para avaliação de sintomas de depressão. A coleta foi realizada no Ambulatório de Transplante Cardíaco do referido hospital, através de entrevistas individuais. Os dados coletados foram digitados no programa Microsoft Excel versão 2010 e foram utilizados os Softwares Statistical Package for the Social Sciences -SPSS 13.0 para Windows. Todos os testes foram aplicados com 95% de confiança. Esse estudo está baseado na Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. Esta pesquisa foi aprovada no Comitê de Ética do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira, com CAAE nº66851517.7.0000.5201. Resultados: A amostra foi composta por 76% do sexo masculino, idade média de 47,76 anos e 48% apresentavam baixa escolaridade. Os dados obtidos pela aplicação do BDI-II (n=50) apresentaram média de 13,36, mediana de 13,00, desvio padrão de 7,78. Foram considerados com sintomas de depressão, atingindo escores com mais de 9 pontos, 70%, sendo a diferença de gêneros pouco significativa estatisticamente. Dentre as variáveis relacionadas à sintomas de depressão, somente a necessidade de ansiolítico após o transplante foi estatisticamente relevante. Na comparação do SF-36 com os 35 pacientes sintomáticos para depressão, das suas oito escalas somente limitação por aspectos físicos e aspectos emocionais não foram estatisticamente relevantes. Conclusão: Os sintomas de depressão puderam ser verificados na amostra com impacto significativo na qualidade de vida prioritariamente, quando associados à capacidade funcional, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais e saúde mental. Pacientes que se submeteram ao transplante cardíaco devem receber atendimento multidisciplinar a fim de minimizar suas vulnerabilidades.
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