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Os linfomas são neoplasias caracterizadas por um ambiente tumoral imunocomprometido que induz processos inflamatórios cuja produção de células de defesa pode ser posteriormente afetada pela quimioterapia. Esses detalhes levam a supor que indivíduos com esses cânceres apresentam complicações clínicas mais graves quando contaminados pelo SARS-CoV-2, o que torna necessário a atenção para o correto manejo terapêutico. Assim, este estudo resume os medicamentos usados ​​no tratamento dos linfomas e na terapia experimental da COVID-19, e discute as possíveis interações esperadas entre os medicamentos. A maioria das interações medicamentosas ocorre por meio de alterações no metabolismo do sistema enzimático do citocromo P450 ou no transportador de efluxo da glicoproteína P (gp-P). Dependendo das combinações, pode haver aumento ou diminuição da concentração do medicamento e, consequentemente, aumento da toxicidade ou diminuição da eficácia, o que significa que a farmacocinética deve ser fortemente considerada para promover a segurança do medicamento e melhor manejo de pacientes com COVID- 19 e linfomas.

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Arboviroses são doenças causadas por vírus transmitidos por artrópodes e afetam as Américas, incluindo a América do Sul, onde provocam impactos na economia e na saúde pública. Entre os mais de 500 vírus registrados no Catálogo Internacional de Arbovírus, destacam-se os que causam dengue, febre zika e chikungunya. Assim, este artigo compreende um estudo descritivo baseado em dados secundários, onde são comparados aspectos biológicos e diagnósticos em relação a essas três enfermidades, bem como avaliamos sua presença, entre 2015 e 2020, nos países que integram a porção continental sul-americana. Apesar do considerável progresso feito nos últimos anos para melhor compreender os aspectos moleculares dos agentes etiológicos e das condições clínicas, o cenário é complexo e os três arbovírus causaram surtos na América do Sul, no período descrito, em proporções diferentes, e a dengue a mais comum, cujas taxas de incidência variam a cada ano analisado. O combate aos arbovírus deve ser permanente e requer políticas intersetoriais bem fundamentadas e responsabilidade individual. As intervenções governamentais precisam estreitar-se para implementar medidas de combate, e os sistemas de saúde e educação poderiam se alinhar de forma mais eficaz a fim de um trabalho mais forte de sensibilização que seja desencadeado desde os alunos da educação básica, auxiliando na educação continuada da população a favor da uma sociedade mais orientada e prudente. Também é necessário refletir sobre a eficácia dos sistemas de informações a fim de minimizar o problema da subnotificação, que impede de mostrar o real cenário dessas doenças.