A diversificada produção das cervejas artesanais e produtos com cerveja na receita tornou-se uma oportunidade com características inovadoras para o desenvolvimento econômico e turístico de muitos municípios em todo o Brasil. Na Serra Gaúcha, Estado do Rio Grande do Sul, Brasil, é possível verificar quanto à produção cervejeira impulsiona o crescimento da economia, trazendo mais empregos e desenvolvimento. Assim, o objetivo geral desse trabalho foi mapear e analisar as micros e pequenas cervejarias da Serra Gaúcha. A compilação dos resultados foi elaborada utilizando o SIG, software ArcGis. Na região de estudo, foram listadas 53 cervejarias pelo mapa de localização, Caxias do Sul possui o maior número de registros. A produção anual em cada cervejaria da Serra Gaúcha varia entre 15.000 e 250.000 litros, com a maioria delas produzindo cerca de 20.000 litros ao mês. Os meses de maior produção são os períodos de altas temperaturas, entre novembro e fevereiro, principalmente dos estilos tipo Lager, Pilsen e Ipa. Também se destaca a produção dos tipos Ale, Weissbier e Pale Ale, com uma proporção intermediária na produção, e em menor número as cervejas Bock e Malzbier. Com todas as informações espacializadas e analisadas foi possível propor alternativas de desenvolvimento local/regional, através do fortalecimento da cadeia produtiva do setor e da expansão da atividade turística.

A principal finalidade da utilização de hortas de cunho pedagógico é a realização de um programa educativo, tendo a horta na escola como eixo organizador, permitindo estudar e integrar sistematicamente ciclos, processos e dinâmicas de fenômenos naturais. Nesse sentido, o objetivo geral desse trabalho foi a organização de hortas, horto medicinal / relógio do corpo humano, além de pomar, roça, jardim e cactário, assim como a manutenção de todos esses espaços no Instituto de Educação Cristóvão de Mendoza, localizado em Caxias do Sul/RS. Esse trabalho é uma estratégia que possibilita extensão e aprendizagem, com plantio, manejo e produção sem agroquímicos, fomentando, assim, de forma ativa, a cidadania participativa dos estudantes, professores e funcionários da escola. Apesar das hortas escolares não serem uma novidade no cenário da educação em saúde ou da Educação Alimentar e Nutricional, ainda há pouca discussão sobre suas abordagens e possibilidades educativas. O projeto assume também, responsabilidade ambiental e social, propiciando o resgate dos saberes dos estudantes, em relação aos conteúdos que se pretende trabalhar, constituindo-se o ponto de partida para o processo de ensino e aprendizagem.