Objetivo: compreender significados e desvelar sentidos da equipe de enfermagem em Centro Cirúrgico nas suas relações interpessoais. Método: estudo de natureza qualitativa com abordagem na fenomenologia. Participaram dezessete profissionais da equipe de enfermagem do Centro Cirúrgico de um Hospital Universitário, em município na Zona da Mata Mineira, nos meses outubro/ 2016 a janeiro/2017. Utilizou-se a entrevista fenomenológica. Os significados expressos foram analisados à luz do pensamento filosófico de Martin Heidegger. Resultados: as relações interpessoais ocorrem com carinho, respeito, atenção e cuidado com o paciente. A relação da equipe de enfermagem é boa, mas existem diferenças e conflitos. Considerações finais: é essencial que a comunicação entre os profissionais seja efetiva a fim de garantir uma assistência adequada. O atendimento ao paciente não sofrerá prejuízos se o trabalho for realizado em equipe e para que seja harmônico é imperativo que a relação interpessoal seja baseada na empatia e no respeito entre as partes.
Este estudo objetivou compreender significados e desvelar sentidos de enfermeiras que vivenciaram o processo de suas cesarianas. Pesquisa de natureza qualitativa com abordagem fenomenológica com o aporte metodológico/filosófico de Martin Heidegger e a Teoria de Jean Watson. Participaram nove enfermeiras que realizaram o parto por cesárea no interior da Zona da Mata de Minas Gerais, por meio da técnica de bola de neve em encontros fenomenológicos, nos meses de junho/agosto de 2016. As participantes mostraram-se inautênticas na escolha das possibilidades de nascimento do filho e durante a cesariana, pois não foram protagonistas nas decisões da via de parto e não tiveram sua autonomia e liberdade de escolha respeitada. O diálogo entre a mulher e o obstetra mostrou-se distante, e a hegemonia médica se sobrepôs sobre a vontade da mulher. O temor foi desvelado ao relatarem medo de tomar a decisão pela via de parto por conta própria e o pavor da anestesia. Os conhecimentos científicos não foram suficientes para que a mulher-enfermeira se tornasse empoderada na escolha da via de parto e do próprio parto. A mulher como ser existencial mostrou-se lançada na impropriedade na ocasião da escolha pela via de parto e durante a própria cesariana.
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