Todo pesquisador, iniciante ou não, pode já ter se sentido um pouco perdido diante de quantidade de publicações em torno do tema metodologia da pesquisa. E essa grande quantidade não é todo ruim; ao contrário, tantas publicações acerca de um tema indicam: interesse constante pelo tema e/ou necessidade de atualização. E para fazer ciência, o pesquisador precisa dos dois. O livro Manual de métodos e técnicas de pesquisa científica (IMPETUS,2012, 9ª. edição) de autoria de Izequias Estevam dos Santos também foi publicado com as mesmas duas intenções apontadas anteriormente. A vasta experiência docente do autor certamente o credencia a escrever uma obra de consulta, um manual de referência para aqueles interessados em fazer ciência. E o fato da publicação já se encontrar na nona edição também deve explicar, em parte, o sucesso da obra.Ao contrário dos manuais "temáticos" (livro de metodologia para o curso A, como fazer monografia para o curso B e etc.) que existem por aí, o livro em questão é uma obra ampla e que compreende os elementos essenciais do fazer ciência, independente da área de estudo ou de atuação do pesquisador. É claro que existem especificações entre uma ciência e outra -um tipo de instrumento de coleta de dados mais empregado que outro, ou um instrumento de análise mais comum que outro; um tipo de pesquisa mais recorrente que outro -, mas, inicialmente, as dúvidas dos pesquisadores quase sempre são a mesmas. São essas dúvidas mais elementares e comuns que a obra pretende sanar.A referida obra está dividida em 14 capítulos. Trata-se de um volume bem extenso, de quase quatrocentas páginas, onde o autor aborda: (i) técnicas de aprendizagem;

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A EDUCAÇÃO ATUAL APONTA PARA UMA MUDANÇA DE PERSPECTIVA QUE VEM SENDO INTRODUZIDA NO MODELO DE ENSINO GRADUALMENTE HÁ ALGUM TEMPO E QUE SE ADEQUA À IDEIA DE COMPLEXIDADE PROPOSTA POR MORIN (2001), QUE DEFENDE A REAGRUPAÇÃO DE SABERES PARA COMPREENDER O UNIVERSO, A CONTEXTUALIZAÇÃO DE INFORMAÇÕES E O CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR BASEADO NA MULTIDIMENSIONALIDADE. CONSIDERANDO A ATUAL INSTRUMENTALIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO, A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA, PENSADA SOB A PERSPECTIVA DA MULTIDIMENSIONALIDADE, REVESTE-SE DO CARÁTER DE TRANSFORMAÇÃO SOCIAL. POR ISSO É IMPORTANTE QUE, DURANTE SUA FORMAÇÃO, O PROFESSOR DESENVOLVA ATITUDE CRÍTICO-REFLEXIVA, A FIM DE QUE SUA PRÁTICA DOCENTE PRODUZA CONHECIMENTO SOB O ASPECTO MULTIDIMENSIONAL, CONFORME PROPOSTO POR MORIN. DIANTE DAS CONSIDERAÇÕES APRESENTADAS, REVELA-SE A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DOCENTE PARA A EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS E A FORMAÇÃO PARA A CIDADANIA, NO CONTEXTO DA COMPLEXIDADE E MULTIDIMENSIONALIDADE PROPOSTAS POR EDGAR MORIN, SOBRE A QUAL FUNDA-SE O PRESENTE TRABALHO, PAUTADO EM UMA PESQUISA DE NATUREZA DESCRITIVA, BIBLIOGRÁFICA COM ABORDAGEM QUALITATIVA.

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