O camu-camu (Myrciaria dubia) é um fruto da região amazônica, natural das margens alagadas, possui formato globoso, de superfície lisa e brilhante, de cor vermelha escura até preto púrpura durante o estágio de maturação. Possui teor de ácido ascórbico que varia de 800 a 6.100 mg/100 g na polpa fresca, no entanto, por apresentar uma elevada acidez, o seu consumo se torna inviável, tendo como alternativa de consumo a sua incorporação nos derivados lácteos, como iogurte. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi avaliar a estabilidade do ácido ascórbico durante o período de armazenamento de iogurtes de leite bubalino com diferentes concentrações de polpa de camu-camu. Foram avaliadas as características físico-químicas da polpa e do iogurte de leite de búfala elaborado a partir de duas formulações com 8,3% (F1) e 12,5% (F2) de polpa de camu-camu, além da estabilidade do ácido ascórbico no produto armazenado sob refrigeração (5 ± 1 °C) por 28 dias. A polpa analisada e as formulações de iogurte apresentaram características físico-químicas conforme previsto na literatura e preconizado pela legislação vigente. O teor de ácido ascórbico nas formulações foi de 242,2 mg/100 g (F1) e 317,73 mg/100 g (F2) no tempo zero e de 171,0 mg/100 g (F1) e 242,2 mg/100 g (F2), no 28º dia de armazenamento, havendo uma perda de 30% no teor de ácido ascórbico durante todo o período de armazenamento.
O mel é um adoçante natural obtido por processos metabólicos do organismo das abelhas que transformam o néctar e as secreções açucaradas dos vegetais em uma solução supersaturada de açúcares de aroma agradável e sabor variável. Embora seja um produto em expansão no mercado consumidor brasileiro, grande parte de seu uso se baseia no conhecimento empírico da população e seu processamento em muitas regiões ainda é realizado por meio de técnicas rudimentares o que o torna suscetível a adulterações e contaminações. Nesse sentido, se torna essencial certificar sua adequação ao consumo humano, contribuindo assim para a segurança nutricional da população. Diante disso, o presente estudo objetivou realizar a caracterização físico-química em méis de abelhas do gênero Apis sp. e Melipona sp. oriundos do município de Cachoeira do Arari - PA. Coletou-se 30 amostras de méis sendo quinze de abelhas com ferrão e quinze de abelhas sem ferrão. Foram obtidos os seguintes resultados para os parâmetros físico-químicos: cor âmbar escuro para 77% das amostras, pH de 3,06 a 3,99, acidez livre de 43,06 a 186,79 meq.kg-1, umidade de 20,0 a 26,74%, cinzas de 0,02 a 0,58%, açúcares redutores de 47,75 a 88,89%. Os valores para PCA ressaltaram que os principais responsáveis pela separação do maior grupo com amostras similares foram cinzas, cor e pH. Além disso, as amostras de méis demostraram necessidade de cuidados durante as fases de processamento, pois alguns parâmetros físico-químicos apresentaram em desconformidade com a legislação vigente.
Introdução: As lesões nervosas periféricas ocorrem após traumas como laceração direta, compressão estiramento ou esmagamento, levando ao estresse. O exercício físico surge como potencial para reduzir o estresse após lesão; Objetivo: Verificar a influência do exercício de natação sobre as características comportamentais de ratos após axoniotmese e desnutrição.; Método: Nessa pesquisa, foram utilizados 60Rattus novergicus da linhagem Wistar, machos, adultos (aproximadamente 6-7semanas de vida), com peso aproximado de 250g. Os ratos foram randomizados em 3 grupos experimentais. Grupo Controle (C) -animais foram mantidos em gaiola sem nenhuma intervenção, sendo mantidos em gaiola com dieta normoproteica por 75 dias, Grupo Desnutrição + Lesão(D+L) -animais submetidos à desnutrição por 45 dias, seguido de lesão nervosa por esmagamento, sendo submetidos à eutanásia após 30 dias (D+L 30d,) da lesão nervosa, Grupo Desnutrição + Lesão + Natação(D+L+N) -animais submetidos à desnutrição por 45 dias, seguido de lesão nervosa por esmagamento, e exercício de natação após 24 horas da lesão nervosa por esmagamento, sendo submetidos à eutanásia após 30 dias (D+L+N 30d) da lesão nervosa. Após 24 horas da lesão nervosa, os animais dos grupos D+L+N 30d foram submetidos à natação diária, em grupos de no máximo 5 animais, utilizando-se apenas do próprio peso corporal, por 30 minutos/dia, 5 vezes por semana, totalizando 30 dias, respeitando-se intervalo de 24 horas a cada sessão de exercício. O comportamento dos animais foi verificado em teste de campo aberto, sendo realizada filmagem por 10 minutos e contados os números de quadrantes que os animais percorreram neste intervalo de tempo; Resultados: a lesão aumenta a ansiedade e o estresse dos animais, mas o exercício é capaz de reduzir os valores, mas mesmo assim não chegaram aos níveis basais (p<0,05); Conclusão: O exercício físico é capaz de reduzir o estresse de ratos submetidos à desnutrição e desenervação.
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