Cerca de 23 milhões de pessoas são portadoras de Insuficiência Cardíaca, havendo dois milhões de novos casos diagnosticados a cada ano no mundo, constituindo a primeira causa de internação hospitalar, em pacientes acima de 60 anos de idade no Brasil. Objetivo: Traçar um panorama epidemiológico de insuficiência cardíaca por macrorregião brasileira durante 10 anos. Métodos: realizado através de dados obtidos no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) - Sistema de Informações Hospitalares e Sistema de Morbidade Hospitalar, sobre o panorama epidemiológico da insuficiência cardíaca no período entre janeiro de 2010 e dezembro de 2019. Resultados: Foi observado que as internações para tratamento de IC possuem predominância do caráter de urgência. No sistema de morbidade hospitalar, a faixa de idade prevalente, em adultos, foi entre 70 a 79 anos e, em crianças, os menores de 1 ano, com 13.374 casos. A taxa de mortalidade brasileira, nos 10 anos pesquisados, foi de 10,13. Conclusão: No Brasil, o número de internações por insuficiência cardíaca é elevado, assim como o de mortalidade. Por isso, é importante investir na prevenção primária das doenças cardiovasculares, assim como na secundária e terciária.
A doença hipertensiva da gravidez representa a complicação mais frequente da gestação, com riscos para a saúde materno-fetal. Caracteriza-se pelo comprometimento clínico e laboratorial, com aumento dos níveis pressóricos desde graus leves até graves. Objetivo: Avaliar o panorama da hipertensão na gravidez no Brasil e regiões. Metodologia: Realizada coleta de dados do DATASUS pelo sistema de informações hospitalares e de morbidade hospitalar, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2019, sobre tratamento de edema, proteinúria e transtornos hipertensivos na gravidez, parto e puerpério. Houve 98.706 internações por DHEG no Brasil. A região brasileira com o maior número de casos foi a Sudeste, com 42.657 internações, destas 22.930 pertencentes à cidade de São Paulo. Apesar da Região Sudeste ter sido a região com o maior número de internações, a Região do Nordeste apresentou o maior número de óbitos e a maior taxa de mortalidade. Conclusão: É uma doença com baixa taxa de mortalidade, mais prevalente em mulheres pardas e que apesar de possuir um número maior de internações concentrado no Sudeste, a região nordeste apresenta maior incidência de óbitos.
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