O artigo problematiza o retorno presencial de alunos da Educação Infantil e Ensino Fundamental I, de uma rede privada de ensino, em meio à pandemia da Covid-19. Analisou-se as ações amparadas pelo governo do Distrito Federal e a realidade das famílias de uma escola particular, buscando identificar os fatores que influenciaram o posicionamento dos responsáveis, no sentido de permitir o retorno de seus filhos à frequência presencial. A investigação metodológica foi por meio do relato de experiência, comparando-se as análises de questionários de satisfação enviados às famílias sobre as aulas on-line e pesquisas diretas, com o único intuito de conhecer o quantitativo das famílias com interesse no retorno presencial, e associando essas análises aos diferentes decretos publicados no DODF. Concomitantemente, há o respaldo bibliográfico em relação ao cenário escolar, apresentando, dessa forma, outras experiências vivenciadas durante a pandemia. Após análise, a discussão seguiu uma linha cronológica de pensamento, em um primeiro momento debatendo sobre a educação a distância, trazendo seus vários desafios, tanto da perspectiva bibliográfica como da perspectiva da Equipe de Psicologia da escola em questão. Em um segundo momento discutiu-se sobre a mudança de perspectiva dos responsáveis, em relação ao retorno presencial, com as decisões governamentais do momento, apesar da ascensão dos casos de Covid-19, na média móvel. Conclui-se que a pandemia da Covid-19 determinou, de algum modo, um momento de resiliência e criatividade dos professores, ao mesmo tempo que provocou desgaste emocional na comunidade escolar, refletindo-se também, sobre as desigualdades sociais entre escolas públicas e particulares.
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