Introdução: com o aumento no processo de envelhecimento populacional brasileiro, e consequentemente no número de idosos, observou-se um crescimento acentuado das doenças crônico -degenerativas, como a doença de Alzheimer. Este agravo vem sendo responsável por danos às habilidades físicas e mentais no idoso acarretando assim um déficit na qualidade de vida desta população e na maioria das vezes dos seus cuidadores. o enfermeiro e sua equipe podem ser personagens decisivos sobre a avaliação da capacidade funcional deste idoso, ajudando não só o portador da doença, mas também a família que estará presente. Este processo muitas vezes torna-se árduo pois ainda existe o desconhecimento dessa patologia e os estágios que o idoso irá vivenciar. Diante desta temática, o cuidado humanizado da enfermagem direcionado ao portador de Alzeheimer e seu familiares, vem possibilitando uma melhoria na inter-relação paciente-família de forma menos desgastante possível. Objetivo: Descrever a atuação do enfermeiro frente aos cuidados humanizados aos portadores doença de Alzheimer e seus familiares. Método: Trata-se de um estudo do tipo revisão integrativa da literatura científica brasileira, no qual partiu-se da leitura e reflexão das publicações nacionais dos últimos 03 (três) anos, utilizando os descritores "enfermagem"; "cuidados"; "humanitários" e "doença senil", sendo selecionado um total de 06 (seis) artigos, dos últimos 05 (cinco) anos, disponíveis na íntegra e na língua portuguesa, indexadas na Biblioteca Virtual de Saúde -BVS: SCIELO e LILACS. Resultados: Os resultados apontaram que o gênero, a idade, a escolaridade, e o estágio de demência são fatores considerados importantes para avaliação da regressão múltipla dos idosos em questão. Outro ponto importante é que os idosos em estágios mais avançados de demência demonstram piores escores de desenvolvimento na sua rotina de atividades diárias e essenciais, demonstrando claramente a necessidade e compreensão de quem os assiste. Conclusão: a sistematização da assistência de enfermagem pode identificar problemas, auxiliar o desenvolvimento de planejamento, priorizar o apoio da família, executar o plano assistencial. Este estudo fez refletir a prática humanitária da enfermagem, suas contribuições no restabelecimento e organização de uma nova rotina adaptada ao saber fazer novo que se apresenta como desafio a cada dia ao portador de Alzheimer e sua família.
Introdução: a gestação e o puerpério são momentos da vida que envolvem inúmeras alterações físicas, hormonais, psíquicas e sociais. Os transtornos mentais acometem frequentemente as mulheres neste período de vulnerabilidade social e afetiva. Dentre estes agravos, as depressões pós-parto e as psicoses puerperais são alterações psíquicas dependentes de fatores orgânicos, familiares, conjugais, sociais, culturais e da personalidade da mulher que, quando presentes, causam prejuízos ao bem estar psíquico, seja na fase da gestação ou até mesmo no puerpério. Estes transtornos mentais podem ter implicações negativas na relação mãe-bebê e afetar o desenvolvimento da criança. a ocorrência dos agravos faz um alerta para a importância da intervenção de forma humanizada na assistência ao pré-natal e puerpério. Objetivo: Refletir as técnicas de acolhimento como estratégia de diagnóstico e intervenções oportunas para mulheres com sofrimento psíquico no pré e pós-natal. Método: Trata-se de um estudo descritivo, do tipo reflexivo, no qual busca-se estudar dentre as ações diagnósticas de enfermagem nos serviços de saúde no pré e pós natal, quanto a saúde mental da população feminina, a amostra será por conveniência, sendo composta por gestantes e puérperas, maiores de 18 anos, atendidas nos serviços de pré-natal e de puericultura de um ambulatório/maternidade de referência do estado de Pernambuco. como critério de exclusão não participarão desta pesquisa, mulheres menores de 18 anos, não gestantes, não puérperas, gestantes com ameaça de abortamento, mulheres portadoras de algum transtorno mental prévio e mulheres com deficiência auditiva. Instrumentos da pesquisa: questionário de levantamento de dados socioeconômicos, para análise de fatores biopsicossociais e o Questionário de Morbidade Psiquiátrica em Adultos -QMPA que é validado no Brasil com ponto de corte igual ou superior a 07 pontos como critérios de positividade. Resultados: Não há resultados ainda encontrados, pois a pesquisa encontra-se em fase inicial de aplicação do projeto piloto, uma vez que será submentida ao comitê de ética e pesquisa, seguindo para a plataforma Brasil. Conclusão: Tomando como base as diretrizes referentes aos cuidados no pré-natal e puerpério, é fundamental que o profissional de saúde possa munir-se de meios que garantam uma assistência humanizada, investigando aquilo que possa influenciar no processo saúde/doença. de posse de uma avaliação do perfil socioeconômico e através da aplicação do QMPA feito com cada gestante e puérpera, será possível identificar a presença de sofrimento psíquico nestas mulheres, que não raras vezes passam despercebidos, numa perspectiva futura de estar ajudando a melhorar a assistência à mulher. Consequentemente, o diagnóstico de adoecimento mental se tornará mais rápido, e quando necessário, a cliente será encaminhada para um atendimento mais específico, proporcionando assim uma gravidez mais segura para mãe e concepto.
Introdução: São crescentes os indicadores de mortalidade por neoplasias no Brasil, atualmente perde apenas pelas doenças de causas cardiovasculares. Diante deste contexto, os pacientes que desenvolvem esse tipo de patologia sem possibilidade de cura, são direcionados aos cuidados paliativos -especialidade criada com a finalidade de fornecer meios para um novo conceito do cuidar, que busca não apenas a cura, mas uma assistência digna ao sujeito até o final de sua vida. Dentro dessa perspectiva, a Organização Mundial de Saúde (OMS) redefiniu cuidados paliativos como sendo o aprimoramento da qualidade de vida dos pacientes e de seus familiares que enfrentam problemas com doenças em fases terminais, tentando proporcionar o alívio do sofrimento, através da identificação precoce, avaliação correta e o tratamento da dor, e de outros problemas que venham a surgir no âmbito físico e psicossocial. Objetivo: Formular conhecimento científico para o desenvolvimento da prática humanizada dos cuidados paliativos frente às necessidades do paciente, da família e do profissional de saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica brasileira, na temática da prática dos cuidados paliativos e sua correlação com o cuidar da equipe de enfermagem utilizando as técnicas da humanização preconizadas pelo humanizaSUS. para isto, foi realizado um levantamento bibliográfico no qual foram revisados 05 (cinco) artigos, dos últimos 05 (cinco) anos, descritos na literatura científica brasileira, disponíveis na íntegra. para a busca destes artigos foram aplicados os descritores "cuidados paliativos"; "equipe de enfermagem"; "doente terminal", e "humanização", a fim de encontrar artigos na área da enfermagem, sendo posteriormente analisados e discutidos com foco no objetivo do estudo. Resultados: Sendo a ação desenvolvida por uma equipe multidisciplinar que trabalha diretamente com o paciente em fase terminal e cuja relação se estende ao contato contínuo com a família, os artigos apontaram que muitas vezes a maior dificuldade está no estabelecimento de uma relação entre o cuidar e sua aproximação com a perda do paciente. Os artigos também focam que muitos profissionais apresentaram pouco conhecimento no que diz respeito às estratégias de comunicação para o suporte emocional dos pacientes em cuidados paliativos e suas famílias. Conclusão: para a perspectiva de um cuidado humanizado o profissional de saúde precisa usar sua proatividade de forma reflexiva, para que a ação não se torne mecânica. Visto que estando inserido num momento de iminência do fim da vida do outro, podem surgir comportamentos que fogem à proposta de um cuidar humanizado. Entretanto, para que haja um feedback positivo na assistência à saúde, é preciso oferecer acompanhamento constante ao profissional paliativista, buscando interpretar sua ótica frente aos cuidados prestados ao paciente terminal. Desta forma é possível contribuir com a integralidade da assistência em saúde.
Introdução: o número de ocorrências que necessitam de Atendimento Pré-Hospitalar -APH tem aumentado cada vez mais no Brasil. em Recife, no ano de 2011, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência -SAMU 192 teve uma média de 4,1 mil acionamentos/mês, o que representa uma média 49,2 mil atendimentos/ano. Já em 2013, o referido serviço foi solicitado 116.281 vezes, de acordo com dados apresentados pelo mesmo. no estado de Santa Catarina, dados revelam um aumento de 31 mil atendimentos em 2013, quando comparados a 2012. o momento em que há a necessidade do acionamento de algum serviço de urgência é sempre muito delicado. o desespero, nervosismo, medo e irritabilidade estão presentes tanto na vítima quanto nos familiares. e isto não se restringe apenas aos protagonistas do acontecimento; tais sentimentos envolvem, também, aqueles que presenciaram o episódio e curiosos que se dirigem ao local da ocorrência. Este fato é muito importante e pode influenciar na qualidade de atendimento à vítima, visto que o profissional deve lidar com todos estes personagens simultaneamente. Objetivos: Desenvolver conhecimento científico visando estimular a prática da assistência humanizada no Atendimento Pré-Hospitalar. Método: Trata-se de uma revisão de literatura referente à prática de atendimento humanizado no APH e suas implicações na qualidade da assistência prestada. para tanto, houve a revisão e análise de 05 (cinco) artigos, dos últimos 05 (cinco) anos, descritos na literatura científica brasileira, disponíveis na íntegra na base de dados do Scielo, além da análise de dados do SAMU de Recife/PE e Santa Catarina, disponíveis nos sites da Prefeitura do Recife, do SAMU de Santa Catarina e da imprensa local do Nordeste. Resultados: Diante dos estudos analisados, observouse que os itens agilidade, conflito, pré-hospitalar e nervosismo geram uma rede de tensão que abarca tanto os envolvidos na ocorrência, quanto os profissionais de saúde. nos casos em que o profissional atuou de maneira humanizada, as vítimas e os demais sujeitos se mostraram mais calmos e confiantes, o que facilitou bastante o atendimento. por esta questão, faz-se necessário atuar de maneira humanizada, visando acalmar os indivíduos envolvidos, reconhecer e valorizar sua singularidade e assim prestar uma assistência de qualidade. Conclusão: Frente a este estudo infere-se a necessidade de agir de acordo com as políticas de humanização no campo da saúde. É indispensável que os atores valorizem os sentimentos e crenças de todos aqueles que estão inseridos no contexto dos atendimentos, enxergando sua individualidade e considerando suas opiniões. Dessa forma, obtem-se êxito e a integridade do usuário é sempre garantida.
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