RESUMOO novo coronavírus (SARS-CoV-2), causador da doença COVID-19, foi descrito pela primeira vez em Wuhan, na China, em dezembro de 2019, e rapidamente se espalhou pelo planeta, causando centenas de milhares de mortes. Nesse contexto, muitas pesquisas surgiram e evidências sugerem que esse coronavírus possui tanto a habilidade de afetar células do trato respiratório e do trato gastrointestinal, quanto células do sistema nervoso central (SNC) e/ou periférico (SNP). O objetivo foi elaborar uma revisão integrativa de literatura sobre as manifestações e complicações neurológicas relacionadas ao SARS-CoV-2. A pesquisa foi realizada na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando os descritores coronavirus infections, complications e neurology, com os filtros textos completos e últimos 5 anos, totalizando 20 publicações. Após a análise dos artigos, 11 foram selecionados. Diversos aspectos puderam ser observados, os quais foram agrupados em 4 categorias: Fisiopatologia, complicações centrais, periféricas e demais complicações. É proposto que o SARS-CoV-2 possa atuar por alguns mecanismos principais, direto via receptor da enzima conversora de angiotensina-2 ou ainda trans-sináptica, e/ou indireto, como na coagulação intravascular disseminada ou tempestade de citocinas. Dentre as manifestações neurológicas, destacaram-se a cefaleia, tontura, mialgia e anosmia como afecções de alta prevalência. Condições graves como acidente vascular cerebral, encefalopatia e síndrome de Guillian-Barré também foram relatados. Diante da incerteza da fisiopatologia viral no SNC, levanta-se a hipótese de possíveis danos neurológicos crônicos, sendo que apenas o acompanhamento a longo prazo dos pacientes recuperados permitirá conclusões precisas sobre como o tecido nervoso responderá após a infecção aguda. A pandemia pelo SARS-CoV-2 levantou problemas e limitações relacionados ao atendimento à saúde. Somado aos mecanismos desconhecidos e com conhecimento restrito às poucas publicações de relatos até então, o acompanhamento de pacientes com acometimento nervoso pelo COVID-19 precisa ser realizado de modo a elucidar a completa extensão da doença.
Objetivo: analisar a aptidão, o conhecimento e a atitude de profissionais da educação infantil que participaram ou não de capacitação em primeiros socorros. Método: estudo descritivo, transversal, quantitativo, desenvolvido com 132 profissionais da educação infantil do município de Três Lagoas, entre os dias 20 a 30 de setembro de 2020. Coletaram-se os dados no Google forms. Aplicaram-se os testes qui-quadrado ou Exato de Fisher. Resultados: a maioria dos participantes não participou de capacitação em primeiros socorros, e não se sente apta a prestar atendimento em situações de emergência. O grupo que participou de capacitação acertou mais respostas referentes ao conhecimento dos conceitos de febre, convulsão, desmaio, trauma, parada cardiorrespiratória e acidente por animal peçonhento; e referente às atitudes para convulsão, desmaio, engasgo, queda/trauma e parada cardiorrespiratória. Conclusão: participar de uma capacitação proporcionou aos profissionais um maior conhecimento e assertividade referente à atitude que deve ser tomada nas situações de emergência.
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