O artigo foca a compreensão dos significados da aquisição de bens virtuais por usuários de social games. Conjuntamente, busca estimular a reflexão sobre os usos e as identificações que motivam os jogadores à compra destes bens. Com base em autores que trabalham com a produção e as simbologias de bens integrados às práticas de consumo da sociedade, o trabalho apresenta dados de uma observação participante por sete meses em dez social games e de questionários aplicados em 140 jogadores. Por fim, propõe-se uma classificação de bens virtuais em social games baseada nos dados adquiridos e na dinâmica social do jogo. Os resultados apontam para a circulação de significações atribuídas aos bens virtuais a partir de contextos pré-estabelecidos pelos social games e pelas origens culturais de seus jogadores, atuando possivelmente na edificação e/ou manifestação identitária dos sujeitos no ciberespaço.
This article discusses the relation between interface affordances and social interaction practices in online communication systems (OCS) The underlying premise is that social, cultural and cognitive elements are as important as structural, functional and aesthetic features in the development of technology adoption patterns. This hypothesis was examined through a comparative study of the preferred modes of interaction of a sample of users of two OCS that follow the 'microblogging' model (Twitter and Plurk) and instant messengers (MSN, Gtalk and/or Skype). Users responded to an online questionnaire and an in-depth interview. Each user also provided us with images of their screens during typical interaction sessions using the above OCS on desktop and mobile devices. The results led to the proposal of a categorization of socio-technical affordances and confirmed the mutual influence between online conversational practices and interface affordances. Moreover, the adoption of a socially-situated perspective has proven essential for the analysis of user-system interaction, as well as interpersonal interaction, using both mobile and fixed internet access.
<p class="p1">O trabalho aborda a imagem do sujeito construída por meio da fotografia como matéria prima da “realidade” no espaço virtual. Desse modo, busca-se compreender que significações e utilizações surgidas na manipulação e/ou apropriação do retrato fotográfico atuam na composição do perfil de usuários de sites de redes sociais. Para isso foi realizada uma observação participante acompanhada pela aplicação de 217 questionários (com questões abertas) respondidos por usuários de diversos sites de redes sociais (Orkut, Facebook, Plurk, Twitter e Flickr). Observou-se sentidos distintos para o uso da fotografia que envolvem não apenas a identificação do sujeito no sistema (intimamente ligada à noção de realidade), como a busca pela reconstrução de si a fim de agregar valores sociais.</p>
O presente trabalho tenta compreender a possível relação entre o discurso de ódio e a construção do perfil dos haters e de sua fala nos sites de redes sociais. Com base na compreensão teórica do que é a violência e em como o ódio é apresentado no mundo virtual, busca-se identificar os pressupostos ideológicos que os determinam. Para isso, foi realizada uma análise do discurso de violência (focando o excesso, o estranhamento e a falta), presente em um texto do blog “Tio Astolfo” e em comentários feitos em uma postagem no Facebook referentes à jornalista Maju. Posteriormente, tenta encontrar elementos nessa construção discursiva que apontem para possíveis formas de violência por meio das discursividades observadas, bem como elementos interdiscursivos que se encontram associados ao processo significante de interpelação-identificação dos haters no universo virtual. Verifica que o ambiente dos sites de redes sociais oferece ferramentas capazes de potencializar o discurso da violência dos haters, proporcionando a disseminação do ódio e a difusão das filiações ideológicas constitutivas desse discurso. Do mesmo modo, a construção do perfil desses sujeitos situa-se nesse quadro que estabiliza e mantém os efeitos produzidos através de uma materialidade que origina sentidos sectários e preconceituosos.
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