Introdução: Na gestação, a mulher passa por diversas mudanças para garantir o bem-estar do feto e de si mesma, que se iniciam na primeira semana de gestação e duram até o retorno do organismo a condições pré-gravídicas. Na pandemia, as gestantes foram incluídas no grupo de risco da doença. O coronavírus pode causar resultados adversos graves na gestação, como aborto espontâneo, parto prematuro, restrição de crescimento intrauterino e morte materna. A literatura afirma que gestantes com infecção por SARS-CoV-2 que evoluem para um quadro grave associado a uma comorbidade têm probabilidade aumentada de passar por um parto cesáreo de emergência ou prematuro, o que eleva o risco de morte da mãe e do bebê. Objetivos: Analisar dados fornecidos pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM) sobre casos de COVID-19 em gestantes e puérperas no período de março de 2020 a março de 2022. Materiais e métodos: Estudo retrospectivo, descritivo, com abordagem quantitativa, que envolveu análise de dados sobre casos de COVID-19 em gestantes e puérperas fornecidos pela FVS-AM, de março de 2020 a março de 2022. Os dados foram extraídos do site da FVS-AM. As variáveis analisadas foram número de casos, mês de maior incidência e letalidade. Resultados: Em 2020, foram 1.450 gestantes infectadas, sendo julho o mês de maior incidência, com 273 casos (18,8% do total). A letalidade foi de 0,9% ao ano. Nas puérperas, o número de casos equivaleu a 183, com apenas seis óbitos (3,2%) entre esses. Já no ano de 2021, o número de casos em gestantes foi de 1.281, com letalidade de 2,5% ao ano, e o mês de janeiro foi o de maior incidência, com 400 casos (31,2% do total). O número de puérperas infectadas foi 145, com 36 óbitos (24,8%). Por fim, em 2022, os dados até março apontam incidência de 93 casos em gestantes, com apenas um óbito notificado (1%). Janeiro foi o mês de mais incidentes, com 73 casos (78,4% do total até então). As puérperas infectadas totalizam 34 e houve apenas dois óbitos (5,8%) entre elas. Conclusão: Em 2021, houve um aumento de casos e de letalidade no cenário amazonense, quando comparado ao do ano anterior. O colapso da rede de saúde estadual por falta de leitos e oxigênio no Amazonas durante a onda de 2021 pode explicar tamanha expansão das variáveis analisadas. Os casos regridem em 2022 até em gestantes e puérperas. Prova disso é que, apesar de 2021 e 2022 apresentarem o mesmo mês com a maior incidência (janeiro), há considerável diminuição no número de casos quando comparados os dois anos. A vacinação e a menor letalidade de uma nova variante podem ser relacionadas ao fato, bem como a melhor preparação do sistema de saúde perante a doença. Deve-se manter a atenção a essas mulheres, por conta dos fatores de risco e das consequências relacionadas à doença, para que o diagnóstico e tratamento precoces possam ser inseridos de maneira a não comprometer o feto e a mãe, garantindo o direito da mulher de ter parto e puerpério saudáveis.
Background Therapeutic drug monitoring (TDM) is used in inflammatory bowel disease to guide dosing of biologics to individualise drug exposure and optimise outcomes. In case of undetectable levels of Adalimumab (levels <1.6 μg/ml) some authors recommend to discontinue the treatment, although this strategy is not universally accepted. The aim of this study was to describe the evolution (recovery of levels and persistence of treatment) of patients with undetectable levels of ADA and its relationship with the different treatment strategies (dose escalation and/or addition of an immunosuppressant) Methods Since October 13 to August 19, 758 TDM were performed in 260 patients treated with ADA. We selected the patients who had at least a level <1.6 μg / ml. Patients with follow-up fewer than 90 days after level detection and those in whom the drug was withdrawn at that time were excluded Results We identified 46 patients with undetectable levels; 12 were excluded. Thirty-four patients were included, 29 (85.3%) with Crohn’s disease and 5 (14.7%) with ulcerative colitis. Ten (29.4%) patients had combined treatment and 17 (50%) had previously received another anti-TNF. In 24 (70.6%) TDM was performed proactively. After detection of levels <1.6 μg /ml, ADA was intensified in 20 patients (58.8%) either shortening the interval in 18 (90%), increasing the dose in 8 (40%) or with both interventions in 6 (30%). In 5 (14.7%) patients an immunomodulator was added and in 14 (41.2%) the treatment was not modified. At the end of the follow-up (mean 1101 days; SD 510) 61.8% (21/34) of the patients continued with ADA: 75% (15/20) in the intensified group and 42.9% (6/14) in the group of those who did not receive changes in treatment. Fourteen patients (41. 2%) recovered therapeutic levels (>5 μg/ml), 12 (60%) in the intensified-patient group and 2 (14.3%) in the group in whom the treatment was not modified. ADA was withdrawn in 13 patients (32.8%) after a mean time of 358 days (SD 258). The ADA maintenance rate (HR=3.88; 95% CI 1.2–12.4; p = 0.02) and the recovery ratio of ADA levels (HR = 6.75; 95% CI 1.1–39, 8; p = 0.03) was higher in the intensified group. Hypoalbuminemia was associated with an earlier withdrawal of ADA (p = 0.03) Conclusion The intensification of ADA in patients with IBD and undetectable plasma concentrations allows recovery of levels and maintenance of the drug in a high percentage of patients. The decision to withdraw treatment in patients with undetectable levels should be individualised.
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