ResumoNeste artigo avaliamos trabalhos acessíveis na internet que dizem respeito a pesquisas empíricas cujo foco é a análise do potencial de ensino-aprendizagem de conteúdos científicos por meio de jogos pedagógicos ou de atividades lúdicas. Nossa intenção é a verificação dos usos que os autores fazem de referências teóricas das diversas linhas de pesquisa -epistemológicas, educacionais, ou sociológicas -para fundamentar seus projetos de intervenções didáticas e para avaliá-los quanto às possibilidades de aprendizagem que os instrumentos podem proporcionar. A questão que norteou esta análise pode ser posta como a que segue: os jogos-pedagógicos, elaborados e utilizados pelos autores dos artigos analisados, se fundamentam em quadros teóricos academicamente aceitos ou são baseados em pressupostos espontâneos? Nossos resultados apontam que os jogos não se utilizam de pressupostos teóricos tanto na elaboração quanto na avaliação dos resultados, o que parece se constituir como uma questão problemática por levar à compreensão de que se trata de projetos com regras arbitrárias e inspirados em concepções socialmente incorporadas e espontâneas por natureza.Palavras-chave: jogos-pedagógicos; ludicidade; referências teóricas; ensino-aprendizagem. Abstract Games for teaching physics, chemistry and biology: spontaneous development and use or method under theoretical foundation?In this article we evaluate work accessible on the internet that relate to empirical research focused on the analysis of the potential for teaching and learning of science through pedagogical games or playful activities. Our intention is to monitor the uses to which the authors of theoretical references of the various lines of research -philosophical, educational, sociological -to support their projects of didactic interventions and to evaluate them as to the possibilities of learning tools can provide. The question that guided this analysis can be posited as the following: pedagogical games, developed and used by the authors of the article analyzed, are based on theoretical frameworks academically accepted or are based on assumptions spontaneous? Our results suggest that games do not use the theoretical assumptions both in developing and in the evaluation of results, which seems to constitute itself as a problematic issue lead to the understand that these are projects with arbitrary rules and concepts inspired by socially embedded and spontaneous in nature.
RESUMONeste trabalho apresentamos uma pesquisa empírica com alunos de um curso de licenciatura em Física de uma universidade pública do Estado de Mato Grosso do Sul. A investigação teve como objetivo identificar concepções dos alunos de uma turma de primeiro ano do curso com relação ao uso de experimentos e de suas relações com o ensino e aprendizagem de Física, sob um olhar epistemológico. Essa pesquisa foi motivada pela necessidade de uma discussão sobre os aspectos que permeiam o laboratório didático, tendo em vista a congruência entre as concepções espontâneas de estudantes encontradas na literatura da área e as opiniões dos alunos iniciantes no curso de Física, há alguns anos. A análise foi fundamentada na analogia feita por Fernando Becker, que diz respeito às relações existentes entre as concepções sobre o fazer ciência e aquelas relacionadas ao ensino aprendizagem, e na epistemologia crítica de Gaston Bachelard. Os resultados apontam para a presença de concepções epistemológicas ambíguas entre os estudantes, o que remete à necessidade de reformulação no que tange aos cursos de formação de professores de Física. Em seguida discutimos a formação inicial de professores segundo pesquisadores do campo do ensino de ciências, epistemólogos e sociólogos da ciência. Por fim, algumas sugestões são feitas para os cursos de licenciaturas em Física, com o objetivo de minimizar a formação ou manutenção do senso comum sobre essa ciência e seu ensino aprendizagem.Palavras-chave: Experimentos no ensino de física. Epistemologia. Concepções espontâneas.
O objetivo desta pesquisa é identificar as concepções de saúde e doença presentes em livros didáticos adotados pelos professores de escolas indígenas do município de Dourados, no Estado de Mato Grosso do Sul. Neste trabalho, foram analisadas duas obras – “Projeto Radix: Ciências” e “Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano” – utilizadas no 7º ano do Ensino Fundamental. Por meio das análises, identificamos que a concepção de doença é compreendida como uma visão que se reduz a uma relação de causa e efeito entre o corpo humano e o agente etiológico e a saúde como ausência de doença. Para o enfrentamento desta compreensão, apontamos a necessidade de os professores de ciências abordarem, em sala de aula, o tema saúde e doença, questões de ordem social e política para a desmistificação da produção da doença e da saúde como elemento reduzido à dimensão individual.
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