Maria do Livramento Miranda ClementinoRESUMO -O desemprego no Brasil afetou acentuadamente a população nas últimas duas décadas do século XX e adentrou os anos iniciais do século XXI com forte resistência às polí-ticas de combate a ele. Somente com a melhora observada nos indicadores macroeconômicos nacionais, a partir do final de 2003 e início de 2004, é que se percebeu melhora relativa nos indicadores de emprego no país. Diante disso, o mercado de trabalho tem se mostrado seletista e excludente para boa parcela da população. Destarte, é pretensão deste estudo observar o perfil do desemprego recente no estado do Rio Grande do Norte (RN) e na região metropolitana de Natal (RMN). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) e os anos selecionados compreendem o período entre 200 e 2008. Os principais resultados evidenciam redução na taxa de desemprego na RMN e no estado do RN. Na primeira, a redução do desemprego foi constatada a partir de 2003, sendo que no estado os efeitos do crescimento econômico do país só se apresentaram a partir de 2005 no mercado de trabalho. Além disso, perceberam-se maiores taxas de desemprego para mulheres, não brancos e jovens. Destacou-se ainda o desemprego mais elevado para a RMN do que para todo o estado em todos os anos observados. Tais evidências ratificam a hipótese de que o desemprego concentra-se, sobretudo, nas regiões metropolitanas do país.Palavras-chave: Determinantes do desemprego. Rio Grande do Norte. Região metropolitana de Natal.
A migração do capital humano é amplamente estudada na literatura internacional e nacional. A busca por trabalho e/ou melhores condições de trabalho é um dos principais determinantes da dinâmica migratória da força de trabalho. Nestes aspectos, este artigo pretende analisar a hipótese de seleção positiva migratória nos fluxos intermunicipais no estado de Pernambuco. Recorre-se ao modelo de Heckman em dois estágios, com correção de viés de seleção amostral e a decomposição dos diferenciais de rendimentos do trabalho entre migrantes e não migrantes, a partir da construção de contrafactuais na equação de rendimentos. Os resultados mostram que o migrante intermunicipal pernambucano é positivamente selecionado. Ou seja, há características não observáveis que os tornam positivamente selecionados à migração. Além disso, as características socioeconômicas e demográficas dos migrantes afetam nos diferenciais de rendimentos dos migrantes intermunicipais do Estado. Outrossim, tanto as características observáveis quanto as não observáveis corroboram diferenciais de rendimentos em favor dos migrantes intermunicipais pernambucanos.
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