IntroduçãoCicatrização em tecidos é um processo complexo, pois pode sofrer influência de fatores locais e sistêmicos, além de envolver várias células, enzimas e fatores de crescimento¹. Durante esse período, pacientes submetidos à cirurgia bucal podem apresentar dor, trismo e edema, que, além de promover maior desconforto pós-operatório e atraso na reparação tecidual, podem prejudicar o retorno do paciente a suas atividades diárias².Nesses casos, o uso de terapia com laser de baixa potência atua melhorando o processo de reparo em tecidos biológicos por sua capacidade biomoduladora³, atuando positivamente na cicatrização de tecidos moles por favorecer a angiogenese, com o aumento de células como os fibroblastos, acarretando em aumento da síntese de colágeno e na proliferação de células epiteliais 4,5 . Em tecidos ós-seos, essa terapia atua pelo aumento na atividade osteoblástica, na organização das fibras colágenas e na vascularização 6 . Além disso, também promove efeito analgésico, pois ocorre aumento da endorfina circulante e do efeito anti-inflamatório por meio da quebra de mastócitos, aumento na histamina e provoca vasodilatação, o que acarreta no aumento da permeabilidade vascular e atua na ciclo-oxigenase, inibindo as prostaglandinas sobre ácido araquidô-nico 7,8 .
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