Objetivo: determinar a prevalência e os fatores associados ao uso de plantas medicinais no Município de Rondonópolis, estado de Mato Grosso. Método: trata-se de um estudo de base populacional com 370 indivíduos. Os dados foram coletados em visitas domiciliares por meio de um questionário semiestruturado e padronizado. Foi aplicado um modelo de regressão logística para análise multivariada, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: a prevalência de uso de plantas medicinais na população estudada foi de 42,70% (n=158), sendo esta prática associada à idade acima de 60 anos (OR=1,41; IC95% 1,07-1,85) e diagnóstico de doença crônica (OR= 1,36; IC95% 1,03-1,79). As mulheres apresentaram menores prevalências de consumo de plantas medicinais (p=0,0141). As espécies vegetais mais utilizadas foram Erva-Cidreira, Hortelã e Boldo. As plantas forma consumidas preferencialmente na forma de chá. Conclusão: os resultados indicam a necessidade de adoção de ações educativas que busquem sensibilizar e conscientizar a população sobre os riscos do uso indiscriminado de plantas medicinais.
Pesquisas evidenciam sintomas depressivos e de ansiedade entre acadêmicos de enfermagem, que mediante expectativas, desafios e incertezas ao longo do curso, ainda convivem com condições estressantes relacionadas ao paciente, sendo frequente nesse momento, o início do uso de psicofármacos. O estudo teve como objetivo avaliar o uso de antidepressivos e ansiolíticos por acadêmicos do curso de Enfermagem. Trata-se de estudo transversal, descritivo e analítico, que utilizou questionário contendo informações sociodemográficas, econômicas e sobre uso de antidepressivos e ansiolíticos. Realizou-se o teste de qui-quadrado de Pearson para verificar associação entre as variáveis utiliza antidepressivos/ansiolíticos e sociodemográficas/econômicas. Foram entrevistados 79 alunos e destes, 13 (16,4%) afirmaram fazer uso do medicamento. Em relação ao psicofármaco usado, os ansiolíticos foram os mais citados (52,63%), prevalecendo a prescrição por psiquiatra (46,15%), a maioria fazendo uso diário (92,31%), iniciado a medicação após ingresso na Universidade (61,54%) e nunca realizado alteração da dosagem sem consultar o médico (61,54%). Um percentual de 76,92% assegurou ter conhecimento sobre os efeitos adversos e declararam saber que a remoção do medicamento deve ser feita de maneira gradual (84,62%), no entanto 53,85% afirmaram ter interrompido o tratamento em algum momento sem consultar o médico. Na análise bivariada não houve associação entre as variáveis. Verificou-se a necessidade de ações voltadas para o acolhimento e escuta dos acadêmicos da área de enfermagem em relação aos transtornos depressivos e de ansiedade, e quanto ao uso racional e seguro dos psicofármacos, minimizando o sofrimento mental e as consequências do uso indevido dos fármacos.
As Práticas Integrativas e Complementares (PICs) se inserem no modelo assistencial holístico estabelecendo o equilíbrio entre ciência, tecnologia e humanização, assim, promovem a melhoria da qualidade de vida dos usuários, podendo reduzir a farmaco-dependência. Este estudo teve como objetivo avaliar o consumo de medicamentos em indivíduos que utilizam PICs. Trata-se de um estudo de base populacional realizado no município de Rondonópolis, MT. A amostragem foi realizada em múltiplos estágios, estratificada e por conglomerados. Foram incluídos na pesquisa 177 indivíduos que utilizavam alguma PIC. A média de medicamentos consumidos por entrevistado foi usada como indicador da intensidade e as diferenças entre as médias de consumo foram comparadas por meio do teste de Kruskal Wallis. A prevalência de consumo de medicamentos entre usuários de PICs foi de 79,66%. O consumo médio de medicamentos na população estudada foi de 2,13 (DP: 2,31), sendo significativamente superior em idosos, indivíduos que possuíam até 8 anos de estudo, que não trabalhavam, que buscaram o serviço de urgência no último ano e os que possuíam plano de saúde. Os medicamentos que atuam no sistema cardiovascular foram os mais consumidos. Os usuários de PICs apresentaram uma alta prevalência uso de medicamentos. É de grande importância que pesquisas e ações de educação em saúde visando a promoção de um consumo consciente de medicamentos sejam realizadas e implementadas entre os usuários de PICs.
Objetivo: analisar as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem no contexto de pandemia da Covid-19 em um hospital do interior de Mato Grosso. Método: estudo descritivo, transversal, de abordagem quantitativa com coleta de dados realizada por meio de um questionário onde a escala de Likert foi atribuída. Os dados foram obtidos no período entre novembro de 2020 a janeiro de 2021 e tabulados por meio do Microsoft Excel®. Resultados: amostra composta por 50 profissionais de enfermagem. A maioria dos participantes 48 (96,00%) realizaram atendimento direto aos casos de COVID-19 e asseguram ter recebido equipamentos de paramentação individual para assistência. Em relação a capacitações, 41 (82,0%) afirmaram ter obtido no ambiente de trabalho e 42 (84,00%) profissionais perceberam alterações no labor decorrente da situação pandêmica. Conclusão: os participantes reconhecem que houve alterações na rotina laboral decorrente da pandemia da Covid-19, potencializando os desgastes físicos e mentais associados ao trabalho.
A pandemia pelo novo coronavirus tem transformado em todos os aspectos a vida das pessoas mundialmente. Muitos profissionais, em especial a enfermagem, precisam lidar continuamente em suas atividades laborais com essa doença nova e desconhecida, tornando-as mais vulneraveis ao adoecimento fisico e emocional. Nesse sentido, o objetivo deste estudo é retratar as condições emocionais dos enfermeiros atuantes frente a pandemia. Será um estudo qualitativo, com entrevista semiestruturada a ser realizada com os enfermeiros atuantes nas unidades de internação destinados a pacientes com Covid-19 em um hospital de referência no interior de Mato Grosso, Brasil. Espera-se que o estudo possa retratar os sentimentos, medos, anseios dos sujeitos e se tornar instrumento de pesquisa para subsidiar ações de prevenção às doenças emocionais. Palavras-chave: Enfermeiros; Covid-19; Emoções, Experiência de vida.
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