OBJETIVO: Determinar a prevalência de sobrepeso e obesidade, além de verificar a influência da massa corporal nos níveis glicêmicos dos professores da UFV. MÉTODOS: Estudo observacional com delineamento transversal em amostra de professores da UFV (n = 145), com idades entre 25 e 67 anos. A coleta de dados envolveu as medidas antropométricas de estatura, massa corporal (MC), dobras cutâneas, circunferência abdominal (CA) e perímetros de cintura e quadril. Foi também realizado análise de microamostras sanguíneas de glicemia de jejum. A análise estatística constituiu na exploração descritiva e no cálculo das prevalências das variáveis estudadas. Para verificação da influência da MC nos níveis glicêmicos, utilizou-se o teste de correlação de Pearson. RESULTADOS: O percentual de gordura aponta que 39% da população apresentaram valores que estavam na faixa que os classificam como insuficientes. Valores de CA acima do limite superior foram encontrados em 43,69% dos homens, e em 54,76% das mulheres. Quanto ao índice cintura-quadril (ICQ), 18,62% dos avaliados apresentaram risco alto ou muito alto para doenças cardiovasculares. A prevalência de excesso de peso foi de 51,04%. Foram encontrados valores anormais de glicemia em 4,83% da população. As correlações entre a MC, IMC e CA com os níveis glicêmicos foram positivas, porém apresentaram-se fracas. Somente o IMC no sexo masculino e o ICQ em ambos os gêneros não apresentaram correlação. CONCLUSÃO: A prevalência de sobrepeso e obesidade encontrada no presente estudo se mostrou elevada; porém, a massa corporal não demonstrou forte influência sobre os níveis glicêmicos dos professores da UFV.
A hipertensão arterial é uma das mais importantes causas modificáveis de morbi-mortalidade cardiovascular precoce na população adulta mundial, além de ser fator de risco independente para doenças cardiovasculares. Assim objetivou-se verificar a associação entre indicadores de risco cardiovascular e hipertensão arterial em professores universitários. Foram avaliados 145 professores da Universidade Federal de Viçosa (UFV), no ano de 2009, analisando-se as variáveis: sexo, idade, índice de massa corporal (IMC), relação cintura/quadril (RCQ), circunferência abdominal (CA), percentual de gordura (%G), colesterol total (CT), triacilglicerol (TG), glicose, pressão arterial sistólica (PAS) e diastólica (PAD) de repouso e consumo máximo de oxigênio (VO2máx). Utilizou-se o teste ANOVA one way para comparação entre indivíduos normotensos e pré-hipertensos e hipertensos. Calculou-se a razão de chances de desenvolvimento de quadros de PA elevada entre os indivíduos que apresentavam níveis indicativos de risco cardiovascular. Todos os tratamentos possuíram nível de significância de p < 0,05. Os homens apresentaram valores significativamente maiores para idade, peso, estatura, IMC, RCQ, CA, PAS e PAD. Já as mulheres possuíam um %G significativamente elevado. Os indivíduos com níveis pressóricos elevados apresentaram valores maiores para todas as variáveis, à exceção do VO2máx. Observou-se associação os fatores de risco e elevação da PA somente para as variáveis: sexo, idade, IMC, CA, %G e TG. Conclui-se que o gênero, a idade, o IMC, a circunferência abdominal, o percentual de gordura corporal e os triacilgliceróis foram considerados indicadores de risco cardiovascular por apresentarem associação com a hipertensão arterial na amostra de professores avaliados.
RESUMOO objetivo do estudo foi analisar a pressão arterial elevada e os fatores associados a essa alteração pressórica em professores da educação básica. Foi realizado um estudo transversal em 200 professores de Viçosa-MG, com média de idade 43,2 + 10,2 anos. Foram avaliadas variáveis antropométricas, bioquímicas, pressóricas e número de passos diários. Calculou-se a análise de regressão linear múltipla para verificar a associação entre as variáveis. Foram encontrados 20% de hipertensos, com estes obtendo maiores valores de idade, índice de massa corporal (IMC), circunferência abdominal, relação cintura-quadril, percentual de gordura, glicemia e triglicerídeos; e menores valores de lipoproteína de alta densidade e número de passos em comparação aos normotensos (p<0,05). Houve associação entre elevação da pressão arterial e idade (r=0,34; p<0,000), IMC (r=0,27; p<0,000), dislipidemia (r=0,19; p=0,003) e diabetes mellitus (r=0,18; p=0,006). Conclui-se que a prevalência de pressão arterial elevada encontrada foi semelhante à observada em outros estudos, e a idade, índice de massa corporal, presença de dislipidemia e diabetes mellitus, são fatores associados à pressão arterial elevada em professores da educação básica. Palavras-chave: Doenças Crônicas. Fatores de risco. Hipertensão Arterial.
INTRODUÇÃO: As doenças cardiovasculares têm sido apontadas como a principal causa de mortalidade e morbidade no Brasil e no mundo. OBJETIVO: Verificar a prevalência dos fatores de risco cardiovascular em servidores universitários, utilizando as variáveis bioquímicas, antropométricas e pressóricas. MATERIAIS E MÉTODOS: Participaram do estudo 107 servidores técnico-administrativos da Universidade Federal de Viçosa, no ano de 2010, com idade média de 46,1 ± 10,4 anos. Os parâmetros analisados foram: índice de massa corporal, relação cintura-quadril (RCQ), pressão arterial sistólica (PAS), pressão arterial diastólica (PAD), colesterol total (CT), triglicerídeos (TG), lipoproteína de alta densidade (HDL-C) e lipoproteína de baixa densidade (LDL-C). A análise dos dados consistiu no cálculo das prevalências das variáveis estudadas. Para todos os tratamentos estatísticos adotou-se um nível de significância de p < 0,05. RESULTADOS: Foram encontrados 45% de excesso de peso (IMC ≥ 25,0 kg/m²), 20% da população apresentou RCQ elevada (> 0,85 para as mulheres e ≥ 0,95 para os homens), a pressão arterial se apresentou alta (PAS ≥ 140 mmHg; PAD ≥ 90mmHg) em 24% dos avaliados, o CT obteve 49% de valores elevados (> 199 mg/dL), os triglicerídeos apresentaram 23% valores alterados (> 149 mg/dL), em relação ao LDL-C foram encontrados 31% de valores acima de 129 mg/dL, e 30% dos avaliados apresentaram valores reduzidos de HDL-C (< 40 mg/dL). Observamos que apenas 18,6% dos avaliados não apresentaram nenhum dos FRC analisados, sendo que cerca de metade dos servidores se encontraram na faixa de 2 a 4 FRC. CONCLUSÃO: Foi verificado um elevado percentual de FRC na população de servidores universitários. Dentre as variáveis analisadas, verificamos que excesso de peso, CT, níveis reduzidos de HDL-C e aumentados de LDL-C foram os FRC mais prevalentes.
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