Este trabalho teve como objetivo analisar as características da oferta e demanda do turismo voltado ao segmento LGBT. Especificamente, buscou identificar as preferências de destinos turísticos, os determinantes de compra e desejos de consumo deste público. A pesquisa exploratória foi realizada na cidade de Santa Maria-RS, por meio de aplicação de questionário ao público LGBT, com participação de 116 pessoas, além de e duas entrevistas semiestruturadas realizadas com funcionários de duas agências de viagens. Os resultados reúnem a relação dos determinantes de compra apontados para o lazer, a cultura, a aventura e a segurança. Quanto ao destino turístico elegem as cidades de Florianópolis-SC, Rio de Janeiro-RJ e São Paulo-SP, certificadas pela Embratur como gay-friendly. Os locais mais desejados para visitação são: São Francisco, nos Estados Unidos, Tel Aviv, em Israel, e São Paulo-SP, no Brasil. No entanto, as agências não apresentam ofertas ou pacotes turísticos específicos para este público, o que indica descompasso entre as agências de viagens e o potencial de demanda latente verificado.
Resumo O ensaio busca relatar a experiência desenvolvida por um Pontão de Cultura em territórios populares do município do Rio de Janeiro (Brasil), na qual a juventude foi incentivada a tornar-se produtora de suas ideias para o território assumindo uma posição de agente promotor de mudanças. O artigo divide-se em duas partes: a primeira inicia-se com um resumo acerca da fundamentação teórica que embasa as ações realizadas, seguida da descrição das atividades executadas durante o período de aplicação da metodologia; a segunda parte é dedicada à realização de um estudo de caso elaborado sobre um dos projetos que compõe a Rede Agência, acompanhando entre os anos de 2015 e 2016.
As pesquisas sobre a história da hotelaria pelotense têm se desenvolvido a partir de múltiplas fontes, possibilitando, igualmente, a compreensão da própria história de Pelotas. Nesse sentido, o presente artigo tem como objetivo identificar e catalogar os anúncios presentes nas edições do Almanach de Pelotas dos anos de 1913 a 1935 que se referem aos hotéis. Dessa forma, organizou-se em tabela os hotéis que se fizeram presentes nas edições do almanaque e quantas vezes esses utilizaram os anúncios para se promoverem, constatando-se a ocorrência de 7 hotéis. A partir disso, realizou-se uma análise sobre as características dos anúncios, constatando similaridades nos utilizados por hotéis maiores, como a presença de imagens e composição de página inteira; já os menores apresentando reclames menores. Em razão disso, é possível concluir que o uso de anúncios em almanaques por muito tempo funcionou enquanto uma importante forma de promoção dos hotéis pelotenses e também da cidade de Pelotas, que se queria moderna.
O presente artigo tem como referencial teórico e metodológico a Semiótica francesa e pretende mobilizar conceitos que compõem tanto o arcabouço da Semiótica discursiva quanto o modelo dos níveis de pertinência da análise semiótica proposto por Jacques Fontanille. A partir disso, objetiva-se estabelecer a intersecção entre a noção de prática semiótica com a própria prática educacional, tal qual processada junto aos documentos oficiais que normatizam o currículo comum nacional brasileiro na educação básica. A hipótese que direciona o trabalho é a de que é possível mobilizar o conhecimento semiótico citado para compreender as categorias organizadoras da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) denominadas “campos de atuação”, na medida em que elas se referem às diferentes esferas das atividades humanas, esferas que implicam as práticas correspondentes a cada uma delas. Essa compreensão considera que, para se cumprir o compromisso da escola com a formação integral do aluno, é preciso que o processo de ensino-aprendizagem proporcione aos estudantes experiências que contribuam para a ampliação de seus letramentos, de forma a possibilitar a participação significativa e crítica dos discentes nas diversas práticas sociais. Logo, pretende-se com esta pesquisa discutir as contribuições que a teoria tem a oferecer à prática educacional, ao oferecer recursos para um trabalho eficiente com as categorias citadas, garantindo, assim, o desenvolvimento de competências e habilidades que se espera que todos os estudantes desenvolvam ao longo da escolaridade básica.
O objetivo deste artigo é analisar e estabelecer aproximações entre o atual ensino superior e as reformas educacionais efetivadas pelo Estado brasileiro. Como embasamento teórico utilizou-se algumas ideias de Marx, o qual estabelece críticas contundentes ao Estado que assume a função de garantir, através de seu aparato jurídico e repressivo, a reprodução do capital, em que pese a relação entre exploração e acúmulo de riqueza, geradora das mais diversas formas de desigualdade. A análise às ideias marxianas está contida na primeira parte deste texto. Em seguida, busca-se perceber qual a influência do capital na educação superior brasileira, tendo-se em vista acontecimentos recentes que (re)afirmam o ensino superior como locus produtor de conhecimento a partir dos interesses da classe dominante, a qual acumula riquezas advindas desta produção. Os contemporâneos ataques do governo brasileiro às Ciências Humanas – que possibilitam questionamentos e mudanças na sociedade, confirmam esta lógica produtivista. Nesse contexto, o que se verifica é o entendimento da educação como algo a ser consumido e produtora de riqueza de iniciativa privada, em obediência aos mandos e desmandos do mercado. Conclui-se que, segundo a análise marxiana, o Estado está para o capitalismo como a principal ferramenta que permite a sobreposição do capital sobre o trabalho, já que os interesses da classe burguesa determinam as ações e/ou concessões que o Estado está autorizado, no sentido próprio do poder, a direcionar à classe trabalhadora.
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