A seletividade alimentar em crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) é muito comum. Crianças acometidas apresentam comprometimento no comportamento social, na comunicação e na linguagem, associado a diferentes comorbidades, como comportamento perturbador, sintomas gastrointestinais, e problemas alimentares. Poucos estudos mostram como a família associada às instituições de cuidado podem ser responsáveis pelas preferências alimentares das crianças. O objetivo do estudo foi avaliar a existência da seletividade alimentar em crianças com TEA em instituição no município de Campinas-SP, Brasil. Um total de 75 crianças entre 2 e 10 anos e seus pais participaram do estudo. Os resultados mostraram 29% de seletividade das crianças pelos alimentos avaliados e apenas 15% para os familiares. A avaliação entre o hábito alimentar da família e da criança, em cada grupo de alimentos, mostrou alta correlação positiva para arroz branco, o feijão carioca, a carne moída bovina, o frango em bife e o sorvete cremoso e correlação negativa para o arroz integral, a lentilha, a sardinha em lata e o leite desnatado. O tempo de institucionalização das crianças foi em média de 4 anos e a presença de uma equipe multidisciplinar colaborou para a aceitação de um repertório alimentar mais amplo pelas crianças. Em conclusão, nota-se que as crianças com TEA consumiam mais alimentos ricos em energia e ricos em carboidratos simples, e menos frutas, verduras e legumes quando comparados aos pais. Este hábito pode levar a alterações no trânsito intestinal (constipação) e a obesidade como principais condições diretas.
RESUMOO presente trabalho teve por objetivo investigar a relação do HIF-1α em macrófagos e adipócitos com o agravamento do quadro clínico da obesidade e desencadeamento da resistência insulínica., a partir de um estudo de revisão sistemática da literatura. Para seleção dos artigos, foram incluídos trabalhos que investigassem a associação HIF-1α e macrófago, HIF-1α e adipócitos, e excluídos os que investigassem a relação do HIF com outros desfechos. Foram selecionados dez artigos, os quais são apresentados em uma tabela. A obesidade tem como característica fisiológica o aumento desproporcional do tecido adiposo branco, decorrente do saldo positivo de energia, desencadeando hipertrofia e hiperplasia local que dificulta a perfusão sanguínea, podendo levar a um quadro de hipóxia. A deficiência na disponibilidade de oxigênio leva a estabilização do fator induzível por hipóxia (HIF-1α) que é responsável pela ativação de genes pró-inflamatórios. A estabilização de HIF-1α nos macrófagos induz um fenótipo pró-inflamatório, enquanto nos adipócitos, resulta no aumento da produção de espécies reativas de oxigênio e na liberação de quimiocina que recrutam mais macrófagos para o local. Dessa forma ocorre um reforço contínuo da inflamação no tecido adiposo, que impede o funcionamento normal da via metabólica da insulina na célula, induzindo a resistência insulínica. A modulação do HIF-1α pode potencialmente contribuir para redução da inflamação e da resistência insulínica.
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