RESUMO O consórcio de duas ou mais culturas pode representar melhor uso do solo, alternativa para redução de perdas e incremento de renda. Assim, objetivou-se, com este trabalho, avaliar o desempenho agronômico de mandioca e batata-doce, consorciadas em diferentes arranjos, e determinar o índice de uso eficiente da terra (UET). O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com cinco tratamentos e cinco repetições. Os tratamentos foram: M (monocultivo de mandioca); 2M:1B (consórcio composto por duas leiras de mandioca alternadas com uma leira de batata-doce); 1M:1B (consórcio composto por leiras alternadas de mandioca e batata-doce); 1M:2B (consórcio composto por uma leira de mandioca alternada com duas leiras de batata-doce) e B (monocultivo de batata-doce). Cada parcela experimental foi constituída por seis ou oito fileiras de 7 m de comprimento, espaçadas de 0,9 m entre si, separadas por uma faixa de circulação de 2,0 m. Foram avaliados a produtividade comercial, a massa da matéria fresca individual, o comprimento, o diâmetro e a massa seca de raízes, sendo esses valores comparados pelo teste de Tukey (p<0,05). As maiores produtividades da mandioca ocorreram quando cultivada em M e 2M:1B, enquanto a maior produtividade de batata-doce foi em B. Os tratamentos estudados não apresentaram diferença significativa para massa da matéria fresca individual, comprimento, diâmetro e matéria seca de raiz de mandioca. Na batata-doce, o tratamento 1M:2B resultou em menor valor de massa da matéria fresca individual e de diâmetro de raiz. Constatou-se também vantagem do consórcio sobre o monocultivo, visto que todos os arranjos de consórcio promoveram valor de UET superior a 1. Logo, o consórcio entre mandioca e batata-doce resulta em melhor aproveitamento dos recursos ambientais, comparado com o monocultivo.
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