<p>Com o objetivo de contribuir para as discussões acerca do uso conjunto de métodos qualitativos e quantitativos na pesquisa em Administração, este artigo apresenta uma análise bibliométrica dos estudos publicados na Revista de Administração de Empresas da Fundação Getúlio Vargas (RAE), na Revista de Administração Contemporânea (RAC) e na Revista de Administração da Universidade de São Paulo (RAUSP), no período de 2010 a 2014, dimensionando a frequência de uso de abordagens mistas como metodologia de pesquisa e como tal prática está caracterizada em estudos publicados nesse campo no Brasil. Os resultados indicam ser o índice de uso de abordagens mistas ainda pequeno em relação ao uso isolado de métodos qualitativos e quantitativos, denotando uma visão dicotômica envolvendo os paradigmas positivista e interpretativista na prática de pesquisa na disciplina. Conclui-se com a sugestão de novas investigações como, por exemplo, identificar entre os próprios pesquisadores as razões pelas quais utilizam ou não abordagens mistas e as dificuldades implicadas, visando à continuidade do debate sobre os métodos de pesquisa empregados na ciência da Administração.</p>
Frente à sobreposição de conceitualizações e mensurações de inovatividade organizacional, Ruvio et al. (2014) apresentam uma definição multidimensional do construto e validam uma escala para sua operacionalização. O presente estudo teve como objetivo validar esta escala para o contexto brasileiro. Adicionalmente, com enfoque na validade nomológica do construto, o estudo buscou verificar empiricamente a relação entre inovatividade organizacional em suas cinco dimensões e o grau de inovação da organização. Como método de pesquisa foi utilizado o levantamento, com a participação de 165 executivos de organizações de diferentes setores. Os resultados validam a escala para uso no contexto brasileiro e evidenciam ser a inovatividade organizacional uma variável preditora do grau de inovação, o qual tende a impactar o desempenho das empresas no longo prazo.
Diante de um mercado virtual mais competitivo, impulsionado pelo crescimento das compras online e pelo aumento do número de varejistas nessa modalidade, mensurações para avaliar a qualidade do serviço online tornam-se importantes, sobretudo pela identificação de relação positiva entre a qualidade do serviço e a performance do serviço. Nesse sentido, Ding, Hu e Sheng (2011) propuseram uma medida consistente sobre a qualidade percebida do serviço no comércio eletrônico, sob a perspectiva do autosserviço: e-SELFQUAL. Este artigo apresenta resultados da replicação da e-SELFQUAL no contexto brasileiro. Duas coletas de dados foram realizadas, na primeira, para uma amostra final de 106 estudantes, observou-se uma inadequação em um constructo da escala, e uma nova tradução foi proposta. Uma segunda coleta foi aplicada a uma amostra de 175 pessoas. A confiabilidade e a validade (convergente e discriminante) da escala foram atestadas, mantendo os itens originais do instrumento. Desse modo, os resultados indicam possível uso da e-SELFQUAL para mensurar a qualidade do autosserviço online no Brasil. ABSTRACTIn face of a competitive virtual market, driven by the growth of online shopping and the increase in the number of retailers in this modality, measurements to evaluate the quality of online service become important, particularly due to the identification of a positive relationship between service quality and service performance. In this sense, Ding et al. (2011) proposed a consistent measure of the perceived quality of service in electronic commerce from the perspective of self-service: the e-SELFQUAL. This paper presents results of the replication of e-SELFQUAL in the Brazilian context. Two data collections were carried out: first, for a final sample of 106 students, there was an inadequacy in a construct of the scale, and a new translation was proposed. A second collection was applied to a sample of 175 people. The results confirmed the reliability and validity (convergent and discriminant) of the scale, keeping the original items of the instrument. The findings indicate possible use of the e-SELFQUAL to measure the quality of online self-service in Brazil.As subseções seguintes abordam uma visão geral da qualidade do serviço em ambientes físicos e virtuais, bem como descreve os construtos formadores da escala e-SELFQUAL.Qualidade Percebida do Autosserviço Online: Validação da Escala e-SELFQUAL no Contexto Brasileiro
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