Objetivo: analisar as representações sociais de biossegurança construídas pelos enfermeiros que atuam com pacientes soropositivos ao HIV. Método: pesquisa qualitativa, exploratória, fundamentada na Teoria das Representações Sociais, realizada em oito instituições de saúde do Município do Rio de Janeiro, com 19 enfermeiras. Os dados foram analisados com o software ALCESTE 4.10. Resultados: na análise originaram-se duas temáticas: o desenvolvimento da biossegurança em HIV/AIDS na vida pessoal; e a biossegurança em HIV/AIDS e a execução do cuidado de enfermagem. Identificou-se que a autoproteção é um dos elementos fundamentais que constitui a representação social das enfermeiras sobre biossegurança, assumindo as facetas da autoproteção na vida profissional e na vida pessoal. O uso de luvas de procedimento é caracterizado como a principal medida de precaução no trabalho. Conclusão: destaca-se a influência exercida pela representação social do HIV/Aids nas ações de autoproteção desenvolvidas por estas enfermeiras.
Analisar as representações sociais da aids de pessoas vivendo com HIV atendidas em três centros municipais de saúde. Estudo descritivo, qualitativo, apoiado na abordagem estrutural da Teoria das Representações Sociais. Os cenários foram três Centros de Saúde do Rio de Janeiro. Participaram 180 pessoas vivendo com HIV. Dados coletados por questionário sociodemográfico e com a técnica de evocações livres de palavras ao termo indutor aids. Os dados sociodemográficos foram organizados numa planilha do software Excel. A análise das evocações foi realizada com o software EVOC. O núcleo central foi integrado pelos elementos doença-normal, medo, ruim, vida-normal e morte. A árvore máxima aponta os léxicos doença-normal e preconceito como indicação da centralidade. Demonstra a existência de um processo de mudança sendo operado, com a consolidação da possibilidade de convivência com a doença, através de elementos que caracterizam a adaptação às evoluções de novo contexto da síndrome.Descritores: HIV, Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, Conhecimentos, Atitudes e Prática em Saúde. Social representations of AIDS by people living with HIV assisted in primary health careAbstract: To analyze the social representations of AIDS in people living with HIV who are attended at three municipal health centers. Descriptive, qualitative study, supported by the structural approach of the Theory of Social Representations. The scenarios were three Health Centers in Rio de Janeiro. 180 people living with HIV participated. Data collected through a sociodemographic questionnaire and with the technique of free evocation of words to the inducing term aids. Sociodemographic data were organized in an Excel spreadsheet. Evocation analysis was performed using the EVOC software. The central nucleus was integrated by the elements disease-normal, fear, bad, normal life and death. The maximum tree points out the lexicons disease-normal and prejudice as an indication of centrality. It demonstrates the existence of a process of change being operated, with the consolidation of the possibility of living with the disease, through elements that characterize the adaptation to the evolution of the new context of the syndrome.Descriptors: HIV, Acquired Immunodeficiency Syndrome, Health Knowledge, Attitudes and Practice. Representaciones sociales del SIDA por personas que viven con el VIH asistidas en la atención primaria de saludResumen: Analizar las representaciones sociales del SIDA en personas viviendo con VIH que son atendidas en tres centros de salud municipales. Estudio descriptivo, cualitativo, sustentado en el enfoque estructural de la Teoría de las Representaciones Sociales. Los escenarios fueron tres Centros de Salud en Río de Janeiro. Participaron 180 personas que viven con el VIH. Los datos recogidos a través de un cuestionario sociodemográfico y la técnica de evocación libre de palabras al término inductor ayudan. Los datos sociodemográficos se organizaron en una hoja de cálculo de Excel. El análisis de evocación se realizó utilizando el software EVOC. El núcleo central estaba integrado por los elementos enfermedad: normal, miedo, mal, vida normal y muerte. El árbol máximo señala el léxico normal de enfermedad y el prejuicio como una indicación de centralidad. Demuestra la existencia de un proceso de cambio operando, con la consolidación de la posibilidad de convivir con la enfermedad, a través de elementos que caracterizan la adaptación a la evolución del nuevo contexto del síndrome.Descriptores: VIH, Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida, Conocimientos, Actitudes y Práctica en Salud.
O presente estudo teve como objetivo identificar, na literatura nacional e internacional, aspectos subjetivos do viver com HIV presentes nas produções científicas acerca do HIV/AIDS, apoiados na Teoria das Representações Sociais. Realizou-se uma revisão sistemática de artigos científicos indexados nas bases de dados LILACS, BDENF E MEDLINE, utilizando os seguintes descritores: HIV AND AIDS AND Representação Social. Dos 118 artigos encontrados, 8 atenderam os critérios de inclusão para análise. Os itens relativos aos resultados e as discussões dos estudos selecionados foram submetidos à análise de conteúdo temático-categorial. Foram identificadas 220 unidades de registro, distribuídas entre 5 categorias: Informação e prevenção do HIV/AIDS; Preconceito e estigmatização vivenciados pelas pessoas que vivem com HIV; Sofrimento trazido pelo HIV; Construção e mudança da representação social da AIDS; Qualidade de vida e estruturas de apoio. Conclui-se que o conhecimento acerca dos aspectos subjetivos e representacionais do HIV e a valorização do conhecimento do senso comum são fundamentais para direcionar novas estratégias de saúde com o intuito de prover uma atenção mais integral às pessoas que vivem com o agravo.
Introdução: A qualidade de vida possui uma dimensão subjetiva, resultante da interpretação individual sobre a vida, mas também uma dimensão coletiva, afeita a construção social da realidade sobre o viver com vírus da imunodeficiência humana/aids. Objetivo: Descrever as representações sociais da qualidade de vida entre pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Métodos: Pesquisa com abordagem qualitativa, orientada pela teoria das representações sociais, realizada em serviços de atendimento especializado localizados em três municípios no estado do Rio de Janeiro (RJ) com 68 pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Coleta de dados realizada por meio de questionário socioeconômico e entrevista semiestruturada em profundidade, analisados por estatística descritiva e análise lexical com os softwares SPSS 20.0 e IRaMuTeQ. Resultados: Predomínio de sexo feminino, idade entre 18 e 38 anos, ensino médio, participantes empregados, recebendo renda familiar mensal de até R$ 2.000,00, heterossexuais e homossexuais, com tempo de diagnóstico e uso da terapia antirretroviral menor que seis anos, que usam preservativos sempre. Em relação à saúde, referiram não possuir sintomas, não se consideram doentes, avaliam positivamente a própria saúde e qualidade de vida. A análise lexical demonstrou que os conteúdos implicados no conceito de qualidade de vida envolvem os serviços, ações e profissionais de saúde, o uso dos medicamentos antirretrovirais, as práticas sexuais e de prevenção, as relações interpessoais e familiares, além de aspectos adaptativos e funcionais exigidos para a manutenção do estado de equilíbrio do corpo, da mente e das relações sociais. A qualidade de vida é percebida em sua positividade, como uma possibilidade a ser alcançada, reforçando sua multidimensionalidade e dinamicidade no grupo de pessoas vivendo com vírus da imunodeficiência humana. Conclusão: Os conteúdos representacionais ratificam o processo de transformação do pensar e do viver com vírus da imunodeficiência humana em função do contexto externo, ao ter como consenso a avaliação positiva da qualidade de vida e a adoção de um conceito ampliado e multidimensional.
A pandemia da COVID-19 acarretou mudanças sociais e agravou a vulnerabilidade entre as mulheres. Portanto, algumas práticas de cuidado de si foram exigidas e outras incorporadas. Estudo descritivo-qualitativo, apoiado na Teoria das Representações Sociais. A coleta de dados foi realizada com 70 mulheres por meio de questionário de dados socioeconômicos e formulário de evocações livres de palavras aos termos indutores “COVID-19” e “Autocuidado na pandemia”, análise a partir dos softwares EXCEL e EVOC 2005. A análise do termo COVID-19 é composta pelas evocações: doença, medo, morte e tristeza. Já o termo autocuidado da pandemia possui os elementos higienização, máscara e álcool-gel. A análise do termo COVID-19 expressa a percepção negativa da doença e o seu reconhecimento como tal. A análise do autocuidado apresenta as dimensões de autoproteção e relacional. Percebe-se uma dimensão negativa associada à COVID-19 e a valorização das práticas de proteção de si. Descritores: COVID-19, Mulheres, Autocuidado, Pandemias. Women's perception of self-care during the COVID-19 pandemic Abstract: The COVID-19 pandemic led to social changes and aggravated vulnerability among women. Therefore, some self-care practices have been required and others incorporated. Descriptive-qualitative study, based on the Theory of Social Representations. Data collection was performed with 70 women through a socioeconomic data questionnaire and a forms of free evocations of words to the inducing terms “COVID-19” and “Self-care in the pandemic”, analysis from excel and EVOC 2005 software. The analysis of the term COVID-19 is composed of evocations: disease, fear, death and sadness. The term self-care has the elements hygiene, mask and alcohol-gel. The analysis of the term COVID-19 expresses the negative perception of the disease and its recognition as such. The analysis of self-care presents the dimensions of self-protection and relational. A negative dimension associated with COVID-19 and the valorization of the practices of themselves are perceived. Descriptors: COVID-19, Women, Self care, Pandemics. Percepción de las mujeres sobre el autocuidado durante la pandemia de COVID-19 Resumen: La pandemia de COVID-19 provocó cambios sociales y agravó la vulnerabilidad entre las mujeres. Por lo tanto, han requerido algunas prácticas de autocuidado y otros incorporaron. Estudio descriptivo-cualitativo, basado en la Teoría de las Representaciones Sociales. La recolección de datos se realizó con 70 mujeres a través de un cuestionario de datos socioeconómicos y una forma de evocación libre de palabras a los términos inductores “COVID-19” y “Autocuidado en la pandemia”, análisis mediante el software EXCEL y EVOC 2005. El análisis del término COVID-19 se compone de evocaciones: enfermedad, miedo, muerte y tristeza. El término autocuidado de la pandemia tiene los elementos higiene, mascarilla y alcohol-gel. El análisis del término COVID-19 expresa la percepción negativa de la enfermedad y su reconocimiento como tal. El análisis del autocuidado presenta las dimensiones de autoprotección y relacional. Se percibe una dimensión negativa asociada al COVID-19 y la valoración de las prácticas de autoprotección. Descriptores: COVID-19, Mujeres, Autocuidado, Pandemias.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.