O objetivo do artigo foi investigar os problemas de saúde mental de adolescentes escolares e identificar alguns aspectos individuais, sociais e familiares associados ao seu desenvolvimento. Baseia-se num inquérito epidemiológico com 1.923 alunos de 7ª/8ª séries e de 1º/2º anos de escolas públicas e privadas do município de São Gonçalo, RJ. Para aferir os transtornos psiquiátricos menores utilizou-se a escala Self-Reported Questionnarie. Foram avaliadas questões relativas aos aspectos individuais, familiares e sociais. Utilizou-se a Regressão Logística Simples, tendo a razão de chances como medida para interpretação dos resultados. Constatou-se que violência psicológica, eventos difíceis do relacionamento familiar, auto-estima, satisfação com a vida, sexo e competência na escola se mantiveram no modelo final, indicando seu potencial em comprometer a saúde mental. A apresentação dos dados pode subsidiar o desenvolvimento de políticas públicas para o atendimento do adolescente, especialmente em termos preventivo e de promoção à saúde na área de saúde mental.
ResumoNos últimos anos tem sido chamada a atenção para o fato de que o conceito de cuidados paliativos deve ser ampliado e de que as reações de luto dos familiares dos pacientes sejam incluídas como foco de atenção por equipes multiprofissionais. Nos hospitais, o luto afeta o paciente que recebe a notícia de ter um prognóstico reservado, mas também afeta seus familiares e as equipes técnicas que do paciente se acercam. Pelo seu potencial de complicar-se e causar prejuízos físicos, psíquicos e comunitários, o luto já foi referido como um problema de saúde pública, capaz de onerar as redes assistenciais de forma silenciosa. O presente trabalho tem por objetivos localizar o problema do luto nas equipes hospitalares de cuidados paliativos e de oncologia, e apresentar um programa de assistência grupal a familiares enlutados que tem contribuído para a melhoria da qualidade da comunicação e veiculação de informações em um hospital-escola de São Paulo.
Palavras-chaveLuto, cuidados paliativos, oncologia, assistência multiprofissional, terminalidade [www.reciis.cict.fiocruz.br]
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