Introdução: A sintomatologia dolorosa no sistema músculo-esquelético é uma grande preocupação entre os cirurgiões-dentistas. Objetivo: Avaliar a incapacidade gerada pela dor e o nível de intensidade da dor, verificando se existe uma correlação entre essas. Metodologia: Foi realizado um estudo transversal com alunos de Odontologia que cursaram ao menos uma disciplina clínica (n=303). Os estudantes foram investigados sobre a presença de dor, utilizando o Questionário Nórdico. Aos alunos sintomáticos foi aplicado também o Pain Disability Questionnaire(PDQ) e a Escala Numérica da Dor. A análise dos resultados foi realizada por meio do teste de correlação de Spearman. Resultados: Consentiu participar da pesquisa, um total de 241 alunos e destes, 199 (82,6%) apresentaram sintomatologia da dor. A incapacidade gerada pela dor foi classificada como moderada em 76,9% dos alunos. Em relação a escala de dor, a média encontrada nos alunos foi de 2,19. A intensidade da dor foi classificada com moderada em 11,5%, mínima em 55,8% dos alunos, e nula em 32,7%. Foi encontrada uma correlação positiva e estatisticamente significante entre a maioria das questões do PDQ e a Escala de dor. A correlação entre os domínios do PDQ (CF, CP e Total) e a Escala de dor se mostrou moderada, positiva e estatisticamente significante (ρ=0.433 e p≤0,01; ρ=0.307 e p≤0,01; ρ=0,456 e p≤0,01). Conclusão: Conclui-se que existe uma correlação positiva entre a incapacidade gerada pela dor e a intensidade da dor, e estas são classificadas como: moderada e mínima, respectivamente, na maioria dos alunos.Descritores: Dor Musculoesquelética; Estudantes de Odontologia; Odontologia do Trabalho; Saúde do Trabalhador; Riscos Ocupacionais.
Este trabalho parte das discussões realizadas pelo Grupo de Pesquisa Teorias e Fundamentos da Educação (GPTeFE / UFSCar) com base na análise do “currículo “São Paulo Faz Escola”" (2008-2018). A partir de uma suposta perspectiva humanista presente na proposta curricular, analisa-se quais seriam as possíveis aproximações e distanciamentos em relação ao entrelaçamento teórico das categorias “Humanização” para Freire e “Trabalho” em Marx. Para tanto, buscou-se estabelecer articulações epistemológicas e ontológicas entre as duas categorias a partir de fundamentos teóricos presentes em diferentes obras dos dois autores. Utiliza-se como método a pesquisa bibliográfica e análise documental. A análise crítica do documento manifestou um afastamento das concepções de humanização (Freire) e trabalho (Marx), evidenciando que o currículo implementado afasta-se da práxis dialética desenvolvida pelos autores na relação homens e mundo, negando a historicidade humana, e, desta maneira, acaba por orientar para uma educação voltada a moldar espíritos humanos a necessidades empresariais alinhandos à concepção concepção liberal de trabalho.
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