Introduction: The World Health Organization recommends breastfeeding for two years or more and advises against bottle feeding and pacifier use.Objective: Investigate the association between bottle feeding and pacifier use, and breastfeeding in the second half-year of life.Methods: Survey in a municipality of Rio de Janeiro state, in 2006, interviewing those responsible for 580 children aged 6-11 months. Bottle feeding and pacifier use, and variables which in the bivariate analysis were associated with the outcome 'absence of breastfeeding' (≥ 0.20), were selected for multiple analysis. Adjusted prevalence ratios were obtained by a Poisson regression model.Results: 40% of the children 6-11 months were not being breastfed, 47% used a pacifier and 57% used a bottle. Pacifier use (PR = 3.245; CI95%: 2.490-4.228) and bottle feeding (PR = 1.605; CI95%: 1.273-2.023) were shown to be strongly associated with the outcome, and also with: mother's low schooling (PR = 0.826; CI95%: 0.689-0.990); low birth weight (PR = 1.488; CI95%: 1.159-1.910); mother not being the baby carer (PR = 1.324; CI95%: 1.080-1.622); and increasing age of the baby in days (PR = 1.004; CI95%: 1.002-1.006).Conclusions: The use of pacifiers and bottles can reduce continued breastfeeding. Stronger discouragement of these artifacts should be adopted in public health policies.
Resumo Objetivo Investigar os fatores associados à falta de alimentação diversificada no segundo semestre de vida, pois a Organização Mundial da Saúde preconiza a introdução de alimentos variados complementares ao leite materno a partir dos 6 meses. Métodos Foram entrevistadas acompanhantes de 580 crianças que compareceram à Campanha de Vacinação de 2006 em município urbano da região Sudeste do Brasil. O desfecho “alimentação não diversificada” correspondeu à ingestão de menos de cinco grupos de alimentos (carnes, leite, frutas, legumes e feijão) nas últimas 24 horas. As variáveis associadas ao desfecho (p≤0,20) na análise bivariada foram selecionadas para análise multivariada. Razões de prevalência ajustadas foram obtidas pelo modelo de regressão de Poisson (p≤0,05). Resultados Do total, 64,5% das crianças não recebiam alimentos diversificados. Na análise múltipla, a criança não estar acompanhada pela mãe (RP=1,170) e a internação prévia (RP=1,214) foram fatores diretamente associados à falta de diversidade alimentar. O nascimento em hospital privado (RP=0,816) e a idade da criança crescente em dias (RP=0,997) se associaram inversamente ao desfecho. Conclusões Apesar de sua importância para a nutrição infantil, a alimentação diversificada no segundo semestre de vida vem sendo pouco praticada. Os fatores associados identificados devem ser considerados no âmbito das políticas públicas de nutrição e de saúde.
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