ResumoO processo respiratório e diversas reações oxidativas das células aeróbicas levam à formação de radicais livres, que contribuem para o aparecimento de diversas doenças. As células humanas dependem de sua capacidade antioxidante para fornecer proteção contra os efeitos prejudiciais de radicais livres e espécies reativas do oxigênio, que são conseqüências inevitáveis da vida aeróbica. Vários estudos epidemiológicos indicam que a alta ingestão de produtos vegetais está associada com uma redução no risco de uma variedade de doenças crônicas como aterosclerose e câncer, efeitos que têm sido particularmente atribuídos aos compostos que possuem atividade antioxidante nos vegetais: vitaminas C e E, os compostos fenólicos, especialmente os flavonóides, e os carotenóides. Compostos fenólicos agem como antioxidantes, não somente por sua habilidade em doar hidrogênio ou elétrons, mas também em virtude de seus radicais intermediários estáveis, que impedem a oxidação de vários ingredientes do alimento, particularmente de lipídios. Carotenóides são constituídos de cadeias de polienos, em um longo sistema de duplas ligações conjugadas, rico em elétrons, responsável pela atividade antioxidante desses compostos: tanto na absorção do oxigênio singlet quanto de radicais livres, para interromper as reações em cadeia onde eles estão envolvidos. Este trabalho teve por finalidade revisar as diferentes formas de avaliação qualitativa e quantitativa dos principais componentes não-nutrientes antioxidantes em alimentos de origem vegetal: compostos fenólicos e carotenóides. Palavras-chave: Avaliação qualitativa, avaliação quantitativa, componentes não-nutrientes AbstractThe respiratory process and several aerobic cells oxidative reactions lead to the formation of free radicals which contribute to the appearance of different diseases. The human cells depend on their antioxidant ability to provide protection against the prejudicial effects of free radical and reactive oxygen species that are inevitable consequences of aerobic life. Several epidemiologic studies indicate that high plant products ingestion is associated to a reduction in the hazard of a variety of cronical diseases such as arteriosclerosis and cancer. These effects have been specifically attributed to the plant compounds that have antioxidant activity: vitamin C and E, phenolic compounds, specially flavonoids, and carotenoids.
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