RESUMOA espécie Croton heliotropiifolius Kunth pertence ao gênero Croton, da família Euphorbiaceae, uma espécie bastante encontrada do Nordeste do Brasil, e devido aos seus tricomas esta espécie é popularmente conhecida como "velame", "velaminho" e "marmeleiro". Na medicina popular é utilizada para dores estomacais, mal estar gástrico, vômito, disenteria e antipirético. O objetivo deste estudo foi avaliar o perfil fitoquímico do extrato etanólico da casca do caule de Croton heliotropiifolius e o potencial toxicológico frente à Artemia salina. As cascas foram submetidas à extração com etanol a temperatura ambiente, subsequentemente foi realizado um estudo fitoquímico preliminar. O extrato etanólico da casca do caule de Croton heliotropiifolius nas concentrações de 50, 100, 250, 500, 750 e 1000 μg/mL foram submetidas ao teste de A. salina. O extrato etanólico da casca do caule de Croton heliotropiifolius apresentou um rendimento de 8%. A análise fitoquímica mostrou a presença dos seguintes metabólitos secundários: cumarinas, flavonoides e terpenos. O extrato etanólico mostrou uma CL50 de 396,6 µg/ml classificada como toxicidade moderada. Este estudo contribui para o aprofundamento dos conhecimentos relativo à composição química e toxicidade desta espécie.
RESUMOCaesalpinia echinata (Fabaceae) conhecida como Pau Brazil é uma das espécies encontradas na Mata Atlântica e é utilizada na medicina popular como adistringente, cicatrizante, odontoálgico e tônico. O presente estudo teve como objetivo realizar o screening fitoquímico através da cromatografia em camada delgada, em busca de novas fontes de metabolitos secundários bioativos e investigar o extrato etanólico obtido da mistura de semente e vagem de C. echinata (EESVCe) quanto a atividade hemolítica (frente a membrana de eritrócitos) e toxicológica (frente a Artemia salina). O material vegetal foi coletado na Universidade Federal de Pernambuco e as moléculas identificadas no screening foram: cumarinas, flavonóides, saponinas, taninos e terpenos. A avaliação da da atividade hemolítica do EESVCe demonstrou resultado dose dependente, do mesmo modo que a avaliação toxicológica. A avaliação toxicológica frente a A. salina obteve uma CL50 a qual foi estimada em 189,45 μg / mL.
Resumo: Indigofera suffruticosa Mill (Fabaceae) ocorre em abundância no nordeste do Brasil e tem intenso uso popular no tratamento de processos infecciosos e inflamatórios. Diversas atividades biológicas, como anti-inflamatória, anticâncer, antitumoral, protetor do fígado e baixa toxicidade são relatados para esta planta. O objetivo deste estudo foi investigar a fragilidade osmótica e propriedade citotóxica do extrato aquoso de folhas de I. suffruticosa. O extrato aquoso de folhas de I. suffruticosa (EAFIs) foi obtido por maceração, filtração e posteriormente liofilizado, sendo utilizados no ensaio de fragilidade osmótica com sangue de carneiro e efeito citotóxico no ensaio Allium cepa. A fragilidade osmótica eritrocitária apresentou baixo nível de hemólise, tanto pela avaliação qualitativa do sobrenadante quanto pelo resultado do percentual hemolítico. Para a avaliação citotóxica com Allium cepas não foram identificadas anormalidades cromossômicas como também diferenças no processo de divisão celular (interfase, prófase, metáfase anáfase e telófase) entre o grupo controle e os grupos submetidos às diferentes concentrações do EAFIs (50 µg.mL-1 , 500 µg.mL-1 e 1000 µg.mL-1). Contudo, o extrato na concentração de 50 µg.mL-1 em relação às concentrações de 500 µg.mL-1 e 1000 µg.mL-1 apresentou maior desenvolvimento radicular. Concluindo-se que o AEFIs demonstrou baixo índice de hemólise e ausência de anormalidade cromossômica ou alteração nas fases das divisões celulares, sugerindo integridade da membrana celular e baixo nível de toxicidade.
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