Doutorando -Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos / PUC Minas RESUMOAs categorias nome e nome próprio despertaram reflexões ao longo dos anos, referentes a sentido e referência. Com base nesse argumento, o presente texto pretende traçar uma aproximação crítica, no plano das abordagens sobre nome e nome próprio, entre o terreno filosófico (cerne paradigmático e contemporâneo, mormente, em Derrida) e o linguístico. PALAVRAS-CHAVELinguagem, filosofia, nome, sentido, referênciaCompreender derridianamente o nome próprio, ao mesmo tempo que simula desconstruir algo do alicerce filosófico que pensou por séculos língua e linguagem, acoberta, um tanto em paradoxo, inúmeras convergências com a tradição, no sentido de recuperá-la, redimensioná-la ou recondicioná-la ao locus vivificus do nome, da tradução do nome ou de sua refundição no símbolo babélico.Com efeito, o complexo-nome desprende-se de um conteúdo sensível que se buscou imprimir, formatado, a partir de uma apreensão de mundo, na expressão verbal que "diz" o objeto acoplado à realidade. O binômio linguagem/realidade mescla-se a um construto terminológico contemporâneo, a saber: sentido/referente. Nessa perspectiva, o referente, mais que um objeto que se reconhece por uma materialidade primitiva, especifica-se, isola-se pela nomeação (asserção descritiva ou nome próprio), e se distingue de outro objeto pela concepção que dele se tem, traduzida pela linguagem.Da ideia de referente, depreende-se a de sentido, que tem a ver com o modo como os referentes são percebidos ou conhecidos.
O presente texto pretende estabelecer, de forma contrastiva, uma aproximação entre algumas concepções a respeito do nome, as quais, numa linha temporal, a começar pelos filósofos gregos Platão (Carta VII, Crátilo) e Aristóteles (Organon, Poética), constituíram-se numa tradição de conjecturas sobre sentido e referência, tradição que se aperfeiçoou e se desenvolveu vigorosamente no século XX, após a publicação do Cours de Linguistique Génerale de F. de Saussure. Confrontam-se ainda abordagens relativas ao nome próprio e ao seu caráter ambíguo ou paradoxal de sugerir referência, mas não comportar sentido, ou comportar sentido unicamente etimológico, que se mapeia por análises de linguística histórica.PALAVRAS-CHAVE: nome; nome próprio; sentido; referência; etimologia.
Apresentamos aqui uma tradução comentada da carta VII.9 (nona carta do sétimo livro) do Epistolário de Plínio, o Jovem, que a nosso ver se configura como uma versão reduzida do capítulo V, livro X, da Instituição Oratória de Quintiliano. Os comentários, portanto, atêm-se aos aspectos retóricos presentes na referida carta.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.