Regiões áridas-Brasil. I. Zuffo, Alan Mario. II. Série. CDD 333.7369 Elaborado por Maurício Amormino Júnior-CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br APRESENTAÇÃO A obra "As Regiões Semiáridas e suas Especificidades" aborda uma série de livros de publicação da Atena Editora, em seu I volume, apresenta, em seus 24 capítulos, com conhecimentos tecnológicos das regiões semiáridas e suas especificidades. As Ciências estão globalizadas, englobam, atualmente, diversos campos em termos de pesquisas tecnológicas. O semiárido brasileiro tem característica peculiares, alimentares, culturais, edafoclimáticas, étnicos, entre outros. Tais, diversidades culminam no avanço tecnológico, nas áreas de Agronomia, Engenharia Florestal,
A avicultura brasileira vem evoluindo a cada ano, com isso surgiram também sérios problemas relacionados aos insetos-praga, como é o caso do Alphitobius diaperinus. Objetivou-se avaliar o efeito da ação bioinseticida do pó de caulim e de mastruz para o controle do Alphitobius diaperinus (Panzer, 1797) (Coleóptera: Tenebrionidae) sobre cama de aviário em laboratório. Calculou-se a eficiência do pó de caulim pelo método de Abbott (1925). Avaliou-se o potencial do pó em repelir A. diaperinus, pelo Índice de Repelência (IR). Para a associação do pó de caulim e mastruz verificou-se também o índice de repelência e foi utilizado a menor dose do pó de caulim que se mostrou mais eficiente e econômica. Também, avaliou-se a eficiência da associação nas mesmas condições testadas anteriormente. De acordo com os resultados, pode-se concluir que o pó de caulim na concentração de 0,50 g/cm-2 mostrou-se mais eficiente com uma eficiência de 59,86% aos sete dias e 100% aos 21 dias dos períodos avaliados. Verificou-se ainda que o Índice de Repelência obtidos nos tratamentos com o uso do caulim variaram de 0,25 a 0,75 g/cm2 e foram todos menores que 1, indicando repelência destas concentrações. Verificou-se também, que o IR nos tratamentos da menor dose do caulim associados com as concentrações do mastruz foram todos menores que 1, indicando repelência sobre os insetos de A. diaperinus. Quanto a eficiência da associação, verificou-se que a concentração de 0,50 g/cm-2 do pó de caulim associado com 1,00 g/cm-2 foi a mais eficiente no controle de Alphitobius diaperinus.
No presente estudo foram avaliados os efeitos do adensamento do algodoeiro na distribuição espacial do parasitoide de afídeos Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Aphidiidae). Os três espaçamentos adotados foram: 0,40 m x 0,20 m (E1), 0,80 m x 0,20 m (E2) e 1,60 m x 0,20 m (E3). Foi utilizado o delineamento em blocos ao acaso com quatro repetições. Os resultados evidenciaram que o arranjo espacial de algodão modifica o padrão de dispersão de L. testaceipes. O parâmetro "b" da equação de Taylor foi superior à unidade nos espaçamentos: 0,40 m e 1,60 m, enquanto que em 0,80 m o valor de "b" foi inferior à unidade. Portanto, populações de L. testaceipes em condições de espaçamento entre linhas de 0,40 m e 1,60 m estão distribuídas de forma agregada, todavia se distribuindo de forma uniforme em 0,80 m. O modelo de Iwao revelou que para os espaçamentos: 0,80 m e 1,60 m existe uma tendência de repulsão dos indivíduos, pois os valores da constante "a" foram menores que 1. O modelo de Nachman se ajustou apenas para os dados populacionais em algodão cultivado em 0,80 m, portanto, para este sistema, planos que visam à estimativa do nível populacional de L. testaceipes podem ser baseados apenas em observações de presença/ausência, ao invés da contagem individual. Os resultados do presente estudo são relevantes para estratégias de liberação e conservação de L. testaceipes para controle biológico de populações de afídeos em algodão.
Estimativas precisas de métricas faunísticas de inimigos naturais são relevantes para desenvolvimento de técnicas de manejo de pragas. Com esse conhecimento é possível otimizar o controle quando as populações alcançam o limiar econômico, com ênfase na adoção de práticas mais sustentáveis, como aquelas que preconizam o controle biológico conservativo. Diante disso, a presente pesquisa procurou caracterizar a diversidade faunística de inimigos naturais do pulgão do algodão cultivado em diferentes espaçamentos. A pesquisa foi conduzida em campo experimental da Embrapa Algodão. Foram adotados os seguintes espaçamentos: 0,40 m x 0,20 m (E1), 0,80 m x 0,20 m (E2) e 1,60 m x 0,20 m (E3). A análise faunística revelou que existe diferença no padrão de ocorrência dos inimigos naturais Chrysoperla externa (Hagen, 1861) (Neuroptera, Chrysopidae), Cycloneda sanguinea (Linnnaeus, 1763) (Coleoptera: Coccinelidae), Scymnus sp. (Coleoptera, Coccinelidae), Toxomerus sp. (Diptera: Syrphidae) e Orius insidiosus (Say) (Heteroptera, Anthocoridae) em função dos espaçamentos (entre linhas) adotados. De uma forma geral, a espécie mais abundante foi Lysiphlebus testaceipes (Cresson) (Hymenoptera: Aphidiidae). Por outro lado, não existem evidências de diferença entre os espaçamentos para os índices de diversidade de Shannon, o índice de Equabilidade de Pielou e o índice de Simpson. Portanto, os resultados do presente estudo reforçam a hipótese que a frequência individual das espécies de inimigos naturais levantadas varia conforme a configuração de plantio do algodão,com exceção do parasitoide L. testaceips que ocorreu em todos os espaçamentos estudados.
Capítulo 16: Relação entre a composição química de cera epicuticular foliar e a interação com insetos galhadores em espécies de Croton L.
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