A maternidade na adolescência precisa ser observada como um processo histórico-social, não podendo ser considerada isoladamente. No Brasil, os dados estimam que entre mil adolescentes, quarenta e seis se tornaram mães. Nesse sentido, de que forma a gravidez repercute na saúde mental das adolescentes? Partindo dessa perspectiva, o presente estudo apresenta como objetivo geral: compreender através da literatura as repercussões da gravidez na saúde mental da adolescente. Para a realização da pesquisa, foi utilizado o método qualitativo, que além de descritivo, é fundamentalmente interpretativo. Tratou-se também de uma pesquisa bibliográfica, utilizando as plataformas Scielo e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD), com os descritores: gravidez, adolescência e saúde mental. Após a busca, foram escolhidos trabalhos que tivessem o mesmo objetivo com a pesquisa, resultando em 4 materiais do Scielo e 9 da BDTD. A partir disso, observou-se que as representações sociais da gravidez na adolescência perpassam por questões como: cultura a respeito das funções maternas e papel de cuidadora; identificação entre mãe e filha; e a transgeracionalidade no que diz respeito à toda a estrutura familiar afetar o comportamento da adolescente, bem como as novas funções familiares desempenhadas. No que diz respeito às mudanças na vida da adolescente, foram identificadas mudanças sociais, corporais e sexuais, bem como a busca pela aquisição da identidade e abandono dos objetos infantis para entrada na vida adulta. Quanto às repercussões na saúde mental, a possibilidade de sintomas depressivos e ansiosos em adolescentes grávidas é duas vezes maior do que em adultas grávidas. Já entre as adolescentes que apresentaram ideação suicida, a maior parte eram solteiras e não contavam com apoio social. Concluiu-se que se torna imprescindível que as equipes de saúde possam identificar fatores de risco a fim de garantir o cuidado integral e promoção de saúde mental para esse grupo.
A proposta do presente trabalho é apresentar e discutir um mapeamento de teses e dissertações produzidas durante o período de 2003 a 2014 a respeito das práticas docente no ensino fundamental sobre igualdade de gênero, um dos temas transversais incluído nos Parâmentros Curriculares Nacionais na década de 90.O objetivo foi através das produções acadêmicas identificar o que os(as) professores(as) estão fazendo a respeito dessa temática em sala de aula. O corpus da pesquisa consiste em um total de 08 publicações referentes ao trabalho de gênero, educação e ensino, sendo 02 teses e 06 dissertações. Após a análise do corpus, conclui-se que há um limitado número de produções acadêmicas, durante o período estudado sobre as práticas docentes referente a igualdade de gênero no ensino fundamental, além de uma formação sem que se trabalhe temáticas como gênero, orientação religiosa por parte do corpo docente, receio por parte dos(as) professores(as) de serem acusados de impulsionar a sexualidade nas meninas e a homossexualidade nos meninos.
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