Este trabalho busca resenhar o livro intitulado Análise do discurso digital: sujeito, espaço, memória e arquivo, lançado no início do ano de 2018, escrito pela pesquisadora Cristiane Dias. Tem como objetivo refletir e analisar as considerações que a autora realiza acerca da compreensão da ordem do discurso digital em seu livro. Durante a leitura, percebe-se a ênfase em entender os múltiplos sentidos que o digital pode significar dentro de um espaço em questão, o que leva a um entendimento de que, hoje, não há como desvencilhar os meios digitais do sujeito social. Concluímos que Cristiane Dias propõe uma leitura de grande importância para refletir sobre a ordem do discurso e, como o sujeito está compreendendo-se frente à uma sociedade cada vez mais digital.
Este artigo propõe tecer considerações sobre a materialidade charge em uma análise discursiva. Tem por objetivo verificar os sentidos que enredam a Amazônia e o discurso político na charge intitulada Temer-Código de Barra, veiculada no mês de agosto de 2017 em um site jornalístico brasileiro. A pesquisa de abordagem qualitativa tem como amparo teórico a análise de discurso materialista histórica e seus conceitos de condições de produção, interdiscurso e formação discursiva. Traz como resultados a região amazônica significada como fonte de exploração do mercado internacional. Conclui-se que, no discurso político analisado, a Amazônia é equiparada a um produto a ser comercializado. Palavras-chaves: Análise de Discurso; discurso político; charge; Amazônia.
No cenário sociolinguístico mato-grossense, a discussão acerca das diversidades linguísticas abre espaço para pesquisas sobre as variedades linguísticas e o falar do outro. Com vista em contribuir com tais estudos, este trabalho tem o objetivo de investigar as crenças e atitudes de informantes universitários juarenses sobre os valores socioculturais da comunidade de fala da Baixada Cuiabana, tendo como fenômeno teórico a alternância das fricativas e africadas. Para tanto, este estudo segue a perspectiva teórica da Sociolinguística Variacionista de terceira onda. A hipótese levantada é a de que os informantes universitários avaliariam a comunidade de fala da Baixada Cuiabana como uma variação linguística estigmatizada. Optou-se por uma pesquisa qualitativa, tendo como método o teste de percepção de diferencial semântico, conhecido como matched guise, de Lambert e Lambert (1972). O corpus foi constituído por doze informantes universitários nascidos na cidade de Juara vinculados a Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). O teste de percepção de diferencial semântico adaptado da técnica matched guise, possibilitou analisar as percepções linguísticas dos informantes universitários juarenses, que teve como resultado a comprovação da hipótese levantada: os informantes universitários avaliariam a comunidade de fala da Baixada Cuiabana como uma variação linguística estigmatizada.
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