O manguezal é responsável por diversos serviços ecossistêmicos e ambientais, e muitas das suas espécies associadas possuem um grande apelo comercial, como o guaiamum (Cardisoma guanhumi Latreille, 1825), apreciado na gastronomia e importante fonte de renda para diversas comunidades. Porém, a degradação dos manguezais e a exploração desta espécie são fatores que podem ameaçá-la. O estudo buscou examinar os aspectos bioecológicos de C. guanhumi frente à sua cadeia produtiva. Foram observadas as técnicas e os atores das diferentes etapas desta cadeia. O método de captura mais utilizado é a ratoeira. Na engorda, os animais são dispostos em diferentes tipos de viveiros e com alimentos variados. Os mesmos são transportados em sacos de ráfia, prática que causa a mortalidade de alguns indivíduos. Na comercialização, os animais são expostos em cordas em tripés. Nesta fase não foi identificada a ocorrência de danos físicos ou morte aos animais. Nos locais de consumo, geralmente ocorre uma segunda engorda dos guaiamuns e o seu abatimento. Em todas as etapas da cadeia produtiva, é notório o conhecimento dos atores acerca da bioecologia do guaiamum. O não cumprimento das exigências legais foi identificado em algumas etapas, como o fato de se coletar fêmeas. O transporte dos guaiamuns foi a etapa identificada como a mais danosa aos animais, pois é quando ocorre o maior número de danos físicos e mortes. Assim, faz-se necessária a adequação legal da prática, especialmente da forma de transporte, bem como a implantação de políticas de suporte aos catadores, regulamentando a sua atividade.
O manguezal é responsável por diversos serviços ecossistêmicos e ambientais, e muitas das suas espécies associadas possuem um grande apelo comercial, como o guaiamum (Cardisoma guanhumi Latreille, 1825), apreciado na gastronomia e importante fonte de renda para diversas comunidades. Porém, a degradação dos manguezais e a exploração desta espécie são fatores que podem ameaçá-la. O estudo buscou examinar os aspectos bioecológicos de C. guanhumi frente à sua cadeia produtiva. Foram observadas as técnicas e os atores das diferentes etapas desta cadeia. O método de captura mais utilizado é a ratoeira. Na engorda, os animais são dispostos em diferentes tipos de viveiros e com alimentos variados. Os mesmos são transportados em sacos de ráfia, prática que causa a mortalidade de alguns indivíduos. Na comercialização, os animais são expostos em cordas em tripés. Nesta fase não foi identificada a ocorrência de danos físicos ou morte aos animais. Nos locais de consumo, geralmente ocorre uma segunda engorda dos guaiamuns e o seu abatimento. Em todas as etapas da cadeia produtiva, é notório o conhecimento dos atores acerca da bioecologia do guaiamum. O não cumprimento das exigências legais foi identificado em algumas etapas, como o fato de se coletar fêmeas. O transporte dos guaiamuns foi a etapa identificada como a mais danosa aos animais, pois é quando ocorre o maior número de danos físicos e mortes. Assim, faz-se necessária a adequação legal da prática, especialmente da forma de transporte, bem como a implantação de políticas de suporte aos catadores, regulamentando a sua atividade.
O Brasil encontra-se entre os maiores produtores e exportadores de alimentos e, nesse contexto, o setor da fruticultura está em plena evolução. Dentre as frutas que mais geram receitas, pode-se citar mangas, melões, uvas, limões e limas, mamões, melancias e maçãs, representando US$ 227,6, US$ 160,4, US$ 96,1, US$ 93,7, US$ 46,3, US$ 43,9 e US$ 42,6 milhões, respectivamente, no entanto o Brasil ainda exporta quantidades pequenas de frutas em relação à sua produção e potencial. Em 2019, o Brasil teve o seu segundo melhor desempenho da história das exportações de frutas, contudo devido à pandemia do Covid-19, as projeções para o ano de 2020 foram um pouco prejudicadas. Mesmo assim, fatores como a valorização do dólar frente à moeda nacional, tornou os produtos brasileiros muito atrativos para o mercado externo e contornou as adversidades enfrentadas por todo o mundo. Com o mercado em expansão, os produtores precisam se adequar às novas exigências que surgem, garantindo que as frutas sejam de altíssima qualidade, livre de pragas, doenças e resíduos. Neste cenário, são introduzidos os conceitos de segurança e qualidade dos alimentos. Visando garantir a integridade, transparência e harmonização dos padrões agrícolas globais, em 1997 foi criado a EurepGAP, que, posteriormente mudou seu nome para GlobalGAP, que consiste em uma certificação baseada nos princípios de Boas Práticas Agrícolas, Rastreabilidade, Segurança Ambiental e do Trabalhador e Segurança Alimentar. Esta certificação além de agregar valor aos produtos, garante uma boa reputação aos produtores em relação à segurança e amplia o seu mercado consumidor.
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