RESUMOO objetivo da pesquisa foi analisar o efeito do treino mental sobre o desempenho do arremesso de lance livre em jovens atletas de basquetebol. A amostra foi composta por 33 voluntários com idades compreendidas entre os 14 e 15 anos, divididos aleatoriamente em dois grupos: experimental (GE, n = 16) e controle (GC, n = 17). Ambos os grupos (GE e GC) fizeram a mesma planificação de treino físico/técnico no decorrer das 8 semanas. O GC assistiu vídeos sobre história das olimpíadas, ao passo que o GE realizou o treino mental. Foram realizadas 3 sessões semanais de treino mental intercaladas com o período de 48 horas. O desempenho no arremesso de lance livre (percentual de acerto) foi mensurado antes e após as 8 semanas. Os resultados apresentaram efeitos de tempo (F(2, 31) = 19.65, p = .01) e grupo (F(2, 31) = 40.09, p = .001). Foi identificada diferença significativa do desempenho no arremesso de lance livre entre GE e GC após as 8 semanas (F(2, 31) = 43.13, p = .01, d = .5). Assim, concluiu-se que o treino mental foi eficiente para maximizar o desempenho no arremesso de lance livre de jovens atletas de basquetebol. Palavras-chave: psicologia do esporte, esporte, basquetebol
ABSTRACTThe purpose of the present study was to analyze the effect of imaginary training on the free-throw performance in young basketball players. The sample consisted of 33 volunteers aged between 14 and 15 years, divided randomly into two groups: experimental (EG, n = 16) and control (CG, n = 17) group. Both groups underwent the same physical/technical training plan during eight weeks. The CG watched videos on the history of the Olympic Games, while the EG performed the imaginary training 3 times for week interspersed with the period of 48 hours. Performance in free-throw (hit percentage) was measured before and after 8 weeks. The results presented time (F(2, 31) = 19.65, p = .01) and group (F(2, 31) = 40.09, p = .001) effect. It was identified significant differences in free-throw performance between EG and CG after 8 weeks (F(2, 31) = 43.13, p = .01, d = .5). Thus, it was concluded that imaginary training was efficient to maximize free-throw performance in young basketball players.
