Plantas características de ambientes de sub-bosque apresentam colorações variadas em suas folhas denominadas de variegações. Estas tendem a regular, por meio de suas concentrações de pigmentos foliares, seus processos fotossintéticos. O objetivo desta pesquisa foi comparar as concentrações de pigmentos foliares e de parâmetros da fluorescência da clorofila a em quatro espécies de plantas variegadas, Fittonia albivenis, Alternanthera ficoidea, Tradescantia spathacea e Hypoestes phyllostachya, bem como das espécies controles, Jasminum mesnyi e Tradescantia pallida, para determinar quais são mais propicias aos ambientes residenciais com altas e baixas intensidades luminosas. A análise dos pigmentos foliares foi realizada por espectrofotometria e a de emissão de fluorescência da clorofila a através do fluorômetro PAM-2500, cujos parâmetros foram calculados a partir do teste-JIP. Os teores de clorofila a variaram de 27,67 a 110,88 (μg mL-1 gMF-1), os de clorofila b variaram de 10,29 a 40,64 (μg mL-1 gMF-1). Os títulos de carotenoides variaram de 2,6275 a 26,1925 (μg mL-1 gMF-1) e os de antocianinas variaram de 0,00 a 2,26 (μg mL-1 gMF-1), sendo que os maiores títulos ocorreram na espécie controle J. mesnyi e na variegada F. albivenis. Os parâmetros da fluorescência diferiram estatisticamente entre as plantas variegadas em relação aos controles. Concluímos que a espécie T. spathacea apresenta melhor adaptação a ambientes com altos índices de radiação luminosa. Em ambientes com maior variação desta as espécies H. phyllostachya e A. ficoidea se desenvolverão melhor. Por fim, a espécie F. albivenis deve ser mantida em ambientes com baixos índices de radiação luminosa.
O objetivo deste artigo é discutir a relação entre o consumo de carne, a crise climática e a saúde mundial pela perspectiva da Educação Ambiental Complexa. O método foi bibliográfico e considerou-se a pandemia causada pelo COVID-19. Os resultados apontam que o consumo de carne como uma das causas diretas do surgimento de pandemias e consequente adoecimento da humanidade. Considera-se que a Educação Ambiental Complexa proporciona uma perspectiva de compreensão sistêmica e ampla desta problemática e propõe a construção possível de uma sociedade sustentável.
O objetivo deste artigo é discutir pontos de convergência entre a teoria e subjetividades queer e a Educação Ambiental Crítica. O método foi o de ensaio. Os resultados destacam os enfrentamentos sociopolíticos que, por meio de culturas visuais queer ou por políticas educativas ambientais, contrapõem e subvertem elementos considerados como imutáveis de um sistema socioeconômico homogeneizante e seus desdobramentos. Ambas convergem para a problematização do sistema socioeconômico e da constituição de sujeitos homogêneos. Ambas defendem a diversidade e a singularidade de modos de ser e viver. Considera-se que as subjetividades queer e a Educação Ambiental Crítica colaboram para dar visibilidade ao que intencionalmente é ocultado e, assim, contribuem com a promoção de reflexões e ações que questionam e enfrentam os movimentos de uniformização da vida.
The aim of this study was to evaluate the use of the Fluorescence of chlorophyll a (FChla) as a marker for stress detection in bioassays with Limnobium laevigatum. Therefore, three tests were carried out: 1) in the laboratory; 2) in situ in a polluted aquatic environment; 3) in situ in a preserved aquatic environment. To diagnose the environmental status of aquatic environments, physical and chemical parameters were measured using a Multiparameter probe (Hanna, Hi 9828). FChla was measured and calculated using the PAM-2500 Fluorometer (Pulse Amplitud Modulated, Heinz Walz, GmB) and the JIP test. The chlorophyll a extraction and analysis was carried out according to the methodology proposed by Porra (2002). The data set was submitted to statistical analysis by generalized linear models (GLM) with normal and gamma distribution with functions of Identity and Log binding. The chlorophyll a fluorescence using the JIP test parameters was able to detect changes in the physiological conditions of the macrophyte Limnobium laevigatum after in situ ecotoxicological assays in preserved and anthropized aquatic environments. This type of spectroscopy can be used as a marker to indicate degrees of pollution in aquatic environments. It was that L. laevigatum, a species not conventionally used yet in bioassays in the field of aquatic ecotoxicology, is sensitive to changes in environmental conditions. Keywords: OJIP Test. Energy Dissipation. Photosynthesis. Macrophyte. Resumo O objetivo deste estudo foi avaliar o uso da Fluorescência da clorofila (FChla) a como marcador para detecção de estresse em bioensaios com Limnobium laevigatum. Para tanto, foram realizados três ensaios: 1) em laboratório; 2) in situ em um ambiente aquático poluído; 3) in situ em um ambiente aquático preservado. Para diagnosticar o status ambiental dos meios aquáticos foram mensurados parâmetros físicos e químicos por meio de sonda Multiparâmetros (Hanna, Hi 9828). A FChla foi mensurada por meio do Fluorômetro PAM-2500 (Pulse Amplitud Modulated, Heinz Walz, GmB) e do JIP teste. A extração e análise de clorofila a foi realizada segundo a metodologia proposta por Porra (2002). O conjunto de dados foi submetido a análise estatística pelos modelos lineares generalizados (MLG) com distribuição normal e gama com funções de ligação Identidade e Log. A fluorescência da clorofila a por meio dos parâmetros do JIP teste foi capaz de detectar mudanças nas condições fisiológicas da macrófita Limnobium laevigatum após os ensaios ecotoxicológicos in situ em ambientes aquáticos preservados e antropizados. Esse tipo de espectroscopia pode ser utilizado como marcador para indicar graus de poluição em ambientes aquáticos. Concluímos que L. laevigatum, espécie ainda não convencionalmente utilizada em bioensaios na área da ecotoxicologia aquática, se apresenta sensível às mudanças em condições ambientais. Palavras-chave: Teste OJIP. Dissipação Energética. Fotossíntese. Macrófita.
O presente estudo avaliou as concepções de mudanças climáticas (MCs) de grupos que vivem no entorno de Unidades de Conservação (UCs) presentes na região centro-sul do Paraná. Isto, porque, ações imediatas de educação ambiental (EA) com estes grupos são prioritárias para conter o desmatamento das florestas brasileiras e mitigar as MCs. A pesquisa foi qualitativa e utilizou um questionário como instrumento para coleta de dados. A análise dos dados deu-se pela análise textual discursiva. Participaram da pesquisa 50 sujeitos. Estes apresentaram concepções de MCs que não incluíam as esferas políticas e sociais, intrínsecas a ela. Esses resultados sinalizam para a necessidade de se intensificar a abordagem crítica de EA para com estes grupos, de modo a promover o pensamento crítico e à habilidade para resolução e minimização de problemas relacionados à vulnerabilidade dessas populações aos efeitos das mudanças climáticas.
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