A paniculite mesentérica é um processo inflamatório que constitui o segundo estádio de uma doença rara e progressiva que envolve o tecido adiposo do mesentério. Entre os métodos radiológicos utilizados no diagnóstico estão os estudos baritados, a ultra-sonografia, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética do abdome. A tomografia computadorizada tem importância tanto no diagnóstico e avaliação da extensão da doença quanto no planejamento do tratamento, e os aspectos tomográficos variam de acordo com o estádio da doença e se o componente predominante é inflamatório ou fibroso, tendo boa correlação com os achados da anatomopatologia. Os autores estudaram dez casos de paniculite mesentérica submetidos a tomografia computadorizada, sendo que em um deles foi realizada ressonância magnética. Em todos os casos o aspecto tomográfico era o de formação expansiva heterogênea, com densidade predominantemente adiposa, apresentando vasos ectasiados e bandas lineares com densidade de partes moles de permeio, localizada no mesentério.
A apendicite epiplóica é uma condição inflamatória incomum, porém cada vez mais freqüentemente diagnosticada pelos métodos de imagem atuais (tomografia computadorizada e ultra-sonografia), os quais possibilitam a adoção de conduta terapêutica não-invasiva e eficiente. Os autores estudaram seis casos de apendicite epiplóica por meio de tomografia computadorizada, que mostraram lesões ovaladas de 1 a 2 cm de diâmetro, de localização paracólica, com atenuação de gordura e pequena lâmina hiperdensa periférica com gordura marginal peritoneal espessada. Dois desses pacientes foram submetidos a ultra-sonografia, que demonstrou formações expansivas hiperecóicas, de aspecto ovóide, não compressíveis, localizadas sob o sítio de maior sensibilidade do abdome. Unitermos: Apendicite epiplóica. Ultra-sonografia. Tomografia computadorizada. Epiploic appendicitis -ultrasonography and computed tomography findings.Epiploic appendicitis is an uncommon inflammatory condition, which is presently better diagnosed by current imaging methods such as computed tomography and ultrasonography that allow a non-invasive and efficient diagnostic approach. The authors studied 6 patients with epiploic appendicitis. The patients were submitted to computed tomography that showed paracolic oval lesions of 1 to 2 cm of diameter, fat attenuation and a thin peripheral hyperdense rim associated with adjacent fat stranding. Ultrasound examination performed in two patients showed hyperechoic ovoid noncompressible masses at the site of maximum abdominal tenderness. INTRODUÇÃOA apendicite epiplóica é uma condição inflamatória incomum, resultante da torção, isquemia e inflamação espontânea de um apêndice epiplóico . Alguns autores preferem a denominação apendagite epiplóica para esta doença, deixando o termo apendicite restrito à inflamação do apêndi-ce vermiforme (1,3) . Apesar disso, certos autores como Danielson et al.(4) utilizam a expressão apendicite epiplóica, que é a preferida em nosso meio. A apendicite epiplói-ca se manifesta geralmente por dor abdominal inespecífica(1-7) . Antes do advento da ultra-sonografia (US) e, em especial, da tomografia computadorizada (TC), o diagnóstico da apendicite epiplóica era freqüentemente per-operatório, em função de não haver sinais e sintomas que permitissem sua diferenciação da apendicite, diverticulite ou outros processos abdominais e pélvicos, como torção de ovário, adenite mesentérica ou úl-cera duodenal (1)(2)(3)(4)(5)(6) . No presente, a TC helicoidal, com seus cortes finos, aquisição volumétrica e sem intervalos, significou importante avanço em relação à TC convencional, permitindo uma melhor abordagem de diversas condições nosológicas, inclusive das condições inflamatórias abdominopélvicas, entre estas a apendicite epiplóica.Atualmente, os aspectos encontrados na US e, particularmente na TC, permitem um diagnóstico definitivo, evitando, conseqüentemente, um procedimento cirúrgico desnecessário (6) . Neste trabalho são discutidas as principais alterações encontradas na US e na TC em seis casos comprovad...
O pseudomixoma peritoneal é um tumor incomum, de curso indolente, que se caracteriza pela presença de ascite mucinosa ou implantes na cavidade peritoneal. Origina-se geralmente de lesões no apêndice ou no ovário. O diagnóstico pode ser feito por meio da citologia de aspiração por agulha fina, ultra-sonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Os autores relatam três casos de pseudomixoma peritoneal cujo sítio primário era o ovário, e que foram submetidos a tomografia computadorizada e a ressonância magnética do abdome. Este trabalho enfatiza a importância destes métodos em função de sua capacidade de resolução espacial, imagens multiplanares e diferentes seqüências (na ressonância magnética), permitindo melhor avaliação das lesões. Os exames tomográficos demonstraram massas lobuladas, hipodensas, com limites bem definidos, determinando "lobulações" nas margens hepática e esplênica por compressão extrínseca secundária a implantes peritoneais, sem invasão dos órgãos. A ressonância magnética revelou lesões expansivas com baixo sinal nas imagens ponderadas em T1 e alto sinal em T2, de localização peritoneal, junto às margens do fígado e baço.
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