O presente artigo se propõe a discutir as razões pelas quais o consumo de disco de vinil aumenta ano após ano, enquanto, paradoxalmente, o álbum vem se tornando um formato obsoleto. O valor cultural do disco alça o artefato a uma forma de arte no decorrer do século passado, um objeto cuja posse promove distinção social àqueles que o colecionam. Esperamos explorar neste texto as diferenças na experiência fonográfica proporcionadas pelo streaming e pelo disco, com o intuito de investigar a prevalência do suporte analógico na atualidade.