A análise do egresso avalia o curso do ponto de vista de quem vivenciou todo o processo de ensino e aprendizagem. Portanto, funciona como importante ferramenta de autoavaliação da instituição de ensino. O objetivo do presente estudo consiste em revisar o perfil dos egressos médicos formados no Brasil. Trata-se de uma revisão integrativa de literatura nas bases de dados SciELO, LILACS e PubMed, com a utilização dos descritores: egresso médico e educação médica. Os critérios de inclusão foram artigos publicados após 2001, disponíveis online de forma livre e que abordassem informações sobre o perfil do egresso médico no Brasil. Foram identificados um total de 9.543 artigos e, após avaliação, incluídos 8 artigos. A revisão identificou maior participação feminina, atuação do egresso principalmente no sistema público de saúde e realização de residência médica pela maioria (70,1-96,7%). Além disso, a satisfação com a qualidade do curso foi elevada e foi evidenciada taxa de confiança quanto à atuação profissional de 61,3% em um dos estudos. Os resultados demonstram talvez o fenômeno de feminização da medicina, especialização através de residência médica como um objetivo frequente entre os egressos e maior necessidade de novas pesquisas sobre o tema com informações mais padronizadas para melhor avaliar o impacto das Diretrizes Curriculares Nacionais no curso médico.
Objetivo: relatar a experiência do Centro Universitário Christus quanto às modificações na aplicação do Objective Structured Clinical Examination (OSCE) durante a pandemia de COVID-19. Metodologia: relato de experiência de representantes do corpo docente. Resultados: Durante o emergency remote teaching (ERT) na pandemia de COVID-19, os processos avaliativos do módulo Conhecimentos, Habilidades e Atitudes foram adaptados para avaliações tipo Web-OSCE, realizados de forma síncrona, com os alunos em seus domicílios, em salas do Google Meet®. As estações tiveram duração de 5 minutos. No dia da aplicação da prova, os alunos foram confinados em uma sala do Google Meet® para as orientações iniciais. Imediatamente depois, foram divididos em salas virtuais com um fiscal de sala, e orientados a manterem ligados câmera e microfone. O paciente padronizado (PP) foram atores, os quais ficaram responsáveis pela gravação da estação e apresentação do comando ao aluno na tela e no chat. Após a execução da tarefa, o PP encerrou a gravação, e o aluno saiu da sala. O feedback preparado anteriormente foi disponibilizado em vídeo curto ao final da estação. A avaliação das estações foi realizada por análise dos vídeos gravados e pelo preenchimento de checklist, de forma assíncrona. Conclusão: O Web-OSCE mostrou-se um método factível e apresenta potencial para uso em outros cenários, incluindo avaliação de teleconsultas. Esse método pode ser considerado complementar e, junto a outras avaliações remotas do tipo múltipla escolha, pode estimar o ganho cognitivo dos discentes durante o ERT.
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