RESUMOObjetivo: Avaliar a atenuação da luz através de diferentes espessuras de resina composta e a profundidade de polimerização. Materiais e Métodos: Foram utilizadas as resinas Opallis e Llis de esmalte (E) e de dentina (D), na cor A3. Para atenuação da luz foram empregadas matrizes metálicas (6,0mm de diâmetro e espessuras de 0,5, 1,0, 1,5 e 2,0mm), as quais foram posicionadas na janela de leitura do radiômetro e a intensidade de luz medida antes e após a interposição do material. A profundidade de polimerização foi realizada seguindo os procedimentos recomendados na ISO 4049 (2000 INTRODUÇÃOO emprego de resinas compostas é uma prática bastante aceita e difundida, no que se refere à realização de restaurações imperceptíveis tanto nos dentes anteriores quanto posteriores. Isto se deve ao fato do material possuir propriedades ópticas que favorecem seu mimetismo à estrutura dental adjacente 1 . As resinas compostas empregadas atualmente são fotoativadas por meio de luz visível, cujo comprimento de onda varia entre 400 e 500 nanômetros (nm), com pico de absorção em aproximadamente 470 nm. Neste intervalo, a molécula fotoiniciadora (a caforoquinona) é ativada e promove o início da reação de polimerização 2 . Porém, vários parâmetros devem ser observados e respeitados para que o material final alcance as propriedades esperadas. Dentre eles destacam-se: intensidade de luz, tempo de exposição, comprimento de onda adequado para sensibilizar a molécula da canforoquinona, distância entre a ponta do aparelho fotopolimerizador e a resina, bem como a formulação do material 2-6 . Entretanto, quando a luz atinge o material, vários fenômenos podem ocorrer, incluindo absorção, reflexão e dispersão. Isto significa que apenas uma parte da radiação luminosa pode ser transmitida pelo material 3,5,7 . Como consequência, regiões mais profundas receberão menor quantidade de luz, o que pode reduzir ou impedir que a reação de polimerização ocorra 5,6 . Estes fatores resultam na atenuação da luz à medida que atravessa o material, fazendo com que na superfície da restauração a polimerização seja maior do que nas regiões mais profundas, desta forma, determinando a profundidade de polimerização do material 6,8 . Clinicamente, isto significa que a resina composta deve ser inserida e polimerizada de forma incremental.Vale ressaltar que uma polimerização inadequada pode afetar as propriedades físicas, mecânicas e biológicas do material, levando ao insucesso clínico, caracterizado pelo aumento da microinfiltração marginal, diminuição da microdureza e da estabilidade de cor, causando manchamento na restauração, bem como um aumento na quantidade de monômeros residuais, responsáveis por eventuais
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