This synthesis is framed within the scope of the Brazilian Benthic Coastal Habitat Monitoring Network (ReBentos WG 4: Mangroves and Salt Marshes), focusing on papers that examine biodiversity-climate interactions as well as human-induced factors including those that decrease systemic resilience. The goal is to assess difficulties related to the detection of climate and early warning signals from monitoring data. We also explored ways to circumvent some of the obstacles identified. Exposure and sensitivity of mangrove and salt marsh species and ecosystems make them extremely vulnerable to environmental impacts and potential indicators of sea level and climate-driven environmental change. However, the interpretation of shifts in mangroves and salt marsh species and systemic attributes must be scrutinized considering local and setting-level energy signature changes; including disturbance regime and local stressors, since these vary widely on a regional scale. The potential for adaptation and survival in response to climate change depends, in addition to the inherent properties of species, on contextual processes at the local, landscape, and regional levels that support resilience. Regardless of stressor type, because of the convergence of social and ecological processes, coastal zones should be targeted for anticipatory action to reduce risks and to integrate these ecosystems into adaptation strategies. Management must be grounded on proactive mitigation and collaborative action based on long-term ecosystem-based studies and well-designed monitoring programs that can 1) provide real-time early warning and 2) close the gap between simple correlations that provide weak inferences and process-based approaches that can yield increasingly reliable attribution and improved levels of anticipation.
No litoral Norte e na Baixada Santista as análises espaço-temporais revelaram importantes alterações de origem antrópica na paisagem ao longo do tempo. No litoral Norte destaca-se o incremento de casas de veraneio instaladas sobre a vegetação de manguezal e de restinga, ambas áreas de preservação permanente. Na Baixada Santista, trecho sul do Canal da Bertioga, observou-se que a expansão da mancha urbana e introdução de estruturas náuticas geraram redução e fragmentação da área inicial da vegetação. Ainda na Baixada Santista, Ilha Barnabé, observou-se a construção de rodovia e ferrovia, expansão portuária e retificação de canal provocando perda de extensas áreas de manguezal por aterros, alagamentos, cortes de vegetação e alterações da hidrodinâmica local. No Litoral Sul, encontram-se os manguezais mais conservados do Estado de São Paulo. Nesse segmento do litoral as diferentes ferramentas de escalas espaço-temporais mostraram que os bosques de mangue respondem positivamente à importante deposição sedimentar nas faces convexas dos canais lagunares, característica desse segmento. Novos bosques de mangue foram identificados e monitorados, em parcelas fixas, ao longo do tempo. Conclui-se que os manguezais do Estado de São Paulo sofreram distintas alterações ao longo do tempo, em função de cada trecho de segmento de costa. Os diversos estudos de caso analisados fornecem informações das alterações espaçotemporais na paisagem e nos bosques de mangue. A aplicação das ferramentas utilizadas no presente estudo contribuiu para a obtenção de grande número de informações sobre dinâmica e as alterações antrópicas dos manguezais, as quais são imprescindíveis para a elaboração de planos de gestão e conservação da zona costeira do Estado de São Paulo (Brasil), com vistas à conservação da paisagem e dos recursos naturais.
A B S T R A C TSediment cores are an essential tool for the analysis of the dynamics of mangrove succession. Coring was used to correlate changes in depositional environments and lateral sedimentary facies with discrete stages of forest succession at the Cananéia-Iguape Coastal System in southeastern Brazil. A local level successional pattern was examined based on four core series T1) a sediment bank; T2) a smooth cordgrass Spartina alterniflora bank; T3) an active mangrove progradation fringe dominated by Laguncularia racemosa, and; T4) a mature mangrove forest dominated by Avicennia schaueriana. Cores were macroscopically described in terms of color, texture, sedimentary structure and organic components. The base of all cores exhibited a similar pattern suggesting common vertical progressive changes in depositional conditions and subsequent successional colonization pattern throughout the forest. The progradation zone is an exposed bank, colonized by S. alterniflora. L. racemosa, replaces S. alterniflora as progradation takes place. As the substrate consolidates A. schaueriana replaces L. racemosa and attains the greatest structural development in the mature forest. Cores collected within the A. schaueriana dominated stand contained S. alterniflora fragments near the base, confirming that a smooth cordgrass habitat characterized the establishment and early seral stages. Cores provide a reliable approach to describe local-level successional sequences in dynamic settings subject to drivers operating on multiple temporal and spatial scales where spatial heterogeneity can lead to multiple equilibria and where similar successional end-points may be reached through convergent paths. RESUMOTestemunhos de sondagem apresentam-se como importantes ferramentas para análise da dinâmica sucessional de bosques de mangue. A sucessão dos bosques de mangue, no litoral sul do Estado de São Paulo (Brasil), foi determinada com base em quatro testemunhos de sondagem: T1) banco de sedimento; T2) banco de gramínea Spartina alterniflora; T3) bosque de mangue em progradação, dominado por Laguncularia racemosa; e T4) bosque de mangue maduro, dominado por Avicennia schaueriana. Os testemunhos foram descritos macroscopicamente em função de cor, textura, estruturas sedimentares e componentes orgânicos. A base de todos os testemunhos apresentou padrão semelhante, sugerindo colonização similar por bosques de mangue , em toda sua extensão. Áreas em progradação apresentam banco de sedimento exposto, colonizado por S. alterniflora. Faixa de L. racemosa substitui a gramínea, com a progradação. À maior consolidação do sedimento, passam a dominar outras espécies típicas de mangue, como observado no bosque maduro, onde A. schaueriana alcança grande desenvolvimento estrutural. No testemunho coletado na área colonizada pelo bosque maduro dominado por A. shaueriana, há fragmentos de S. alterniflora próximo à base, confirmando o papel da gramínea como espécie pioneira. Os testemunhos analisados refletem a zonação e a sucessão dos bosques de mangue da r...
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