Objetivo: Realizar levantamento das produções científicas sobre quais são os desafios e possibilidades de incluir a Espiritualidade e a Religiosidade (E/R) na prática médica. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura no período entre 2017 a 2023 nos idiomas português, inglês e espanhol. Realizada busca na Biblioteca Virtual em Saúde, utilizando os descritores: “Espiritualidade”; “Medicina”; “Anamnese”; “Educação Médica”; “Religião” e “Religião e Medicina”. Resultados: Foram selecionados 12 artigos, sendo o conteúdo destes dispostos em duas categorias: Desafios da abordagem da E/R na Prática Clínica; e Possibilidades de implementação da E/R no serviço médico. Percebe-se diante dos estudos elencados, que a dicotomia entre desafios e possibilidades perpassa por questões como conhecimento, treinamento, interesse, crenças, local e tempo. Considerações finais: Evidenciou-se que, apesar do reconhecimento da importância do tema ser considerável, há uma escassez de conhecimento e interesse conceitual e prático por parte dos profissionais médicos, assim como de produção científica focada no exercício clínico acerca da espiritualidade e religiosidade. Por constituir uma questão fundamental do cuidado integral, é preciso que as ferramentas disponíveis sejam então melhor incorporadas no âmbito do ensino e atendimento.
Introdução: No fim de 2019, uma doença causada pelo vírus SARS-CoV-2 proliferou-se pelo mundo, afetando especialmente os idosos. No Brasil, o primeiro caso foi confirmado em 26 de fevereiro de 2020, chegando ao Estado do Amapá em 20 de março. Objetivo: Analisar a taxa de mortalidade em idosos com COVID-19 e principais comorbidades associadas, no período de abril a junho de 2020. Métodos: Estudo epidemiológico, descritivo, retrospectivo, a partir da análise estatística dos boletins epidemiológicos sobre COVID-19 da Superintendência de Vigilância em Saúde do Amapá (https://svs.portal.ap.gov.br/publicacoes), lançados entre abril e junho de 2020, observando-se faixa etária dos óbitos e comorbidades relacionadas. Resultados: Observou-se, no período analisado, o registro de 405 óbitos por COVID-19 no Estado do Amapá. Destes, 249 (61,48%) ocorreram em idosos, sendo 98 (39,35%) pertencentes à faixa etária de 70 a 79 anos. Em relação às comorbidades, 79,91% dos idosos que faleceram por COVID-19 nesse período tinham um ou mais fatores de risco. Hipertensão arterial (43,71%), diabetes (30,15%), doença renal (7,53%) e cardiopatias (6,03%) foram as principais doenças crônicas associadas ao óbito. Conclusão: Evidencia-se que a população idosa apresenta maior taxa de mortalidade, devido às comorbidades relativamente comuns associadas à idade, notadamente na faixa de 70 a 79 anos. Hipertensão arterial e diabetes foram os principais fatores de risco, correspondendo a 73,86% dos óbitos. Considerando maior vulnerabilidade à doença dessa população, o sistema de saúde deve garantir o cuidado e a assistência dos pacientes idosos acometidos pela COVID-19, provendo maior atenção aos portadores de patologias crônicas.
Introdução: Em dezembro de 2019, na cidade de Wuhan, China, surgiu uma nova variedade do Coronavírus. No Brasil, o primeiro caso constatado acima de 60 anos foi em 26 de fevereiro. A cidade de Macapá, no Estado do Amapá, confirma o primeiro caso em paciente muito idoso no dia 23 de março de 2020. Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico dos pacientes com 80-89 anos acometidos por COVID-19 em Macapá, no Estado do Amapá, no período de março a agosto de 2020. Métodos: Estudo descritivo, retrospectivo, a partir da análise estatística do Painel Epidemiológico do E-SUS-VE sobre COVID-19, disponível em: (http://macapa.ap.gov.br/coronavirus/painel/). Amostra compreende dados de março a agosto de 2020, relacionando as variáveis faixa etária, sexo e cor/raça. Resultados: No período analisado, registrou-se 175 casos de COVID-19 na faixa etária dos 80-89 anos em Macapá, sendo 99 (56,57%) do sexo feminino e 76 (43,43%) do sexo masculino. Quanto à raça/cor, 106 (60,57%) foram declarados pardos, 14 (8%) brancos, 10 (5,71%) amarelos, 7 (4%) pretos e 2 (1,14%) indígenas. No que tange à mortalidade, foram notificados 61 óbitos, com taxa de letalidade em torno de 30%, a maior comparada as demais faixas etárias. Conclusão: Nessa perspectiva, evidencia-se a vulnerabilidade da população muito idosa infectada por covid-19 na cidade de Macapá, tendo em vista a elevada taxa de letalidade observada na faixa etária de 80-89 anos. Dessa forma, torna-se imprescindível a atuação da sociedade, com o intuito de proteger a população mais vulnerável do risco de contaminação.
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