RESUMOObjetivo: Comparar a evolução da gravidez em adolescentes em relação a mulheres adultas e a repercussão na vitalidade neonatal. Metodologia: Este estudo constitui uma pesquisa de natureza exploratória e quantitativa, realizada por análise de dados na plataforma Datasus do Ministério da Saúde, entre os anos de 2013 a 2017. Resultados: Observou-se que vários fatores, além da idade da parturiente, podem influenciar diretamente no desenvolvimento de uma gestação, tornando-a com menor ou maior risco para mãe e o concepto. Conclusão: Sob essa óptica, altos índices de gravidez em idade precoce se apresenta como um problema de saúde pública ainda fortemente presente no Brasil, o qual está relacionado principalmente com questões socioeconômicas.
Resumo: A arte e as redes sociais podem ser utilizadas como ferramentas de inclusão social e estímulo às interações sociais entre indivíduos com transtorno do espectro autista (TEA) e aqueles com desenvolvimento chamado típico, bem como funcionar como importantes e acessíveis instrumentos de disseminação de informações acerca do TEA. O presente tem por objetivo relatar a relevância do projeto “Criar para informar”, realizado pelo Grupo de Estudos em Neuroinflamação e Neurotoxicologia – GENIT/UECE, no ano de 2019, por meio de duas estratégias: (a) participação em eventos públicos com a apresentação de uma canção autoral e (b) uso de um mascote virtual nas redes sociais para popularizar informações sobre o autismo. Em dois eventos sobre o Transtorno do Espectro Autista, ambos realizados em abril de 2019, o projeto de extensão “Criar para Informar” apresentou a canção autoral “Pedacinhos”, que chama atenção para a conscientização sobre o transtorno. Como resultado, a canção mostrou-se, nas duas ocasiões, uma ferramenta de engajamento do público presente, gerando empatia e resgatando a atenção para a temática exposta. Outra estratégia, as mídias digitais divulgadas em redes sociais através da utilização de um mascote virtual também obteve êxito ao longo do ano de 2019, uma vez que apresentou, ao grande público, informações relevantes de maneira didática e ilustrativa, que contribuíram para uma comunicação eficaz direcionada à população em geral. Conclui-se que a introdução de elementos artísticos, seja via presencial ou através de meios digitais, são práticas bem recebidas pelo público e contribuem para a popularização do conhecimento científico, neste caso, especificamente sobre o transtorno do espectro autista.
Introdução: O estigma dos portadores de transtornos mentais está presente na sociedade como um todo, incluindo os profissionais da saúde, prejudicando tanto as relações sociais desses indivíduos quanto a assistência à saúde que lhes é fornecida. Objetivo: Analisar como a educação em saúde altera o estigma dos profissionais da atenção primária em saúde sobre os portadores de transtornos mentais. Métodos: Estudo experimental com abordagem avaliativa pré e pós-intervenção, em quatro unidades de atenção primária em saúde na Regional de Saúde VI de Fortaleza (Ceará), de junho a dezembro de 2019, com profissionais da Estratégia Saúde da Família. Realizaram-se capacitações educativas baseadas no manual Mental Health Gap Action Program, da Organização Mundial da Saúde, por dois pesquisadores. O grau de estigma foi avaliado com o Questionário de Atribuição versão em português (Attribution Questionnaire — AQ-9). Resultados: Participaram 64 profissionais da saúde, a maioria mulheres (92%, n=58), com ensino médio completo (56%, n=34), predominando agentes comunitários de saúde (63%, n=39), com idade média de 43 anos. Comparou-se a soma das respostas de cada item do questionário para cada participante, antes e depois da intervenção, por meio do teste de Wilcoxon, e foi encontrado o valor p<0,001. Conclusões: A intervenção educativa foi capaz de diminuir o estigma de profissionais da saúde em relação aos portadores de transtornos mentais, podendo servir para a criação de um modelo municipal de educação profissional permanente.
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