O caramujo gigante africano Achatina fulica foi introduzido no Brasil na década de 80, como alimentação humana, para substituir o escargot francês, sem que houvesse nem um estudo de mercado. Com o fracasso, os animais foram soltos no ambiente sem preocupação com o impacto que ele causaria. Trata-se de uma espécie prolífera, botando de 200 a 400 ovos em cada postura, quatro a seis vezes ao ano. O impacto ambiental que a espécie causa é predar plantas, competir por espaço com outras espécies e agir como vetor de dois vermes que transmitem doenças. Com essas informações, o objetivo desse trabalho foi elaborar uma farinha de caramujo, caracterizando a composição bromatológica e parâmetros microbiológicos, para utilizar como fonte proteica em nutrição animal. A farinha de caramujo apresenta pouco rendimento (7,42%), porém alto valor nutricional. As análises microbiológicas da farinha de carne do caramujo indicam que os processamentos tecnológicos adotados neste trabalho (dieta hídrica, abate, manipulação, embalagem), parecem ser viáveis para a obtenção de farinha de carne em relação à qualidade sanitária. Com base nesses resultados, a carne do Caramujo-Gigante-Africano apresenta potencial como matéria prima na utilização de ração animal.
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