Urban markets are a complex and unique ecosocioeconomic phenomenon, constituting micro-societies with their own social, political, and economic rationales which provide alternatives to the prevailing logic. This article analyzes the farmers market in the Amazonian city of Castanhal, Pará, Brazil from an ecosocioeconomic point of view, and is based on documentary analysis and oral statements taken from vendors. The findings show that for over three decades, this urban farmers market has functioned as a micro-society based on the emerging rationalities which result from everyday internal and external relationships; the market is a significant political and social actor within the network of urban governance and the local rural production chain. The vendors state that the market works in concert with the rules of local government are economically self-sufficient, have operational autonomy and socially constructed legitimacy, and that ecosocioeconomic relationships emerge from satisfiers which are located between the needs of work and leisure. In conclusion, this urban farmers market is socially and economically important for vendors, producers, and local residents, and its operation is linked to environmental sustainability criteria based on appropriate technologies and local knowledge.
Mercados municipais têm sua origem relacionada às feiras e a necessidade de regular estas atividades. Sua função primária é o abastecimento, mas possuem importância histórica, econômica, política, cultural, social, ambiental, retratam a cotidianidade de um determinado local e estão sujeitos às transformações vivenciadas pela sociedade. Reconhece-se que há potencialidades nestes arranjos socioprodutivos de base territorial que podem conduzir a um desenvolvimento territorial sustentável, por isso, se faz relevante identificar em que se assemelham os mercados municipais de Aracaju, Belém e Curitiba, analisando-os enquanto arranjos socioprodutivos de base territorial na perspectiva da territorialidade e da cultura, objetivo deste artigo. Para isso, foi realizada uma pesquisa exploratória, utilizando a revisão da literatura, pesquisa documental e visitas técnicas como pilares de desenvolvimento. Conclui-se que os mercados de Aracaju, Belém e Curitiba são complexos de mercados, ou seja, um somatório de arranjos com funções e públicos distintos, podendo incorporar feiras. Geram meios de subsistência, relações de identidade, afeto e participação; reconhecem os símbolos dados e os transformam, (re)territorializando-os e manifestam a cultura – ora local, ora globalizada – em particulares nuances.
O Turismo de Base Comunitária é visto como um fator de desenvolvimento social, econômico e cultural para as comunidades locais em ambientes de conservação e biodiversidade. Entretanto, é sabido também, que os debates de políticas públicas sobre a inserção do turismo como gerador e impulsionador da economia em prol do desenvolvimento local, principalmente, no caso da região Amazônica ainda se encontra em construção. Assim, objetivo deste artigo foi analisar e descrever de forma comparativa as contribuições do Turismo de Base Comunitária (TBC) nas comunidades Nossa Senhora do Perpétuo Socorro do Tumbira e São Thomé na Amazônia como uma fonte de renda alternativa para diversificar a base produtiva de áreas rurais e como estratégia de conservação dos recursos naturais e da cultura local, a partir das políticas públicas de turismo no Estado do Amazonas. Para isso, realizou-se uma pesquisa com abordagem qualitativa utilizando a pesquisa exploratória e explicativa, com dados primários e secundários. A análise comparativa demonstra que as políticas públicas de TBC tem sido um incentivo para a permanência da população local em áreas rurais, empreendedorismo, empoderamento, participação e protagonismo no processo de planejamento das atividades turísticas, embora as instâncias decisórias das políticas governamentais ainda tenham um forte viés centralizador. Além disso, o TBC percebido pelos empreendedores locais como uma alternativa econômica é capaz de gerar renda direta para as comunidades e contribui para a proteção e conservação recursos naturais e socioculturais.
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