Justificativa e Objetivos: A cefaleia em salvas (CS) é um tipo de dor de cabeça com uma prevalência de aproximadamente 0,1%, sendo considerada uma das mais intensas e incapacitantes dores conhecidas, conhecida também por algumas das vezes ser resistente ao uso de tratamentos convencionais. Mesmo dispondo de inúmeros tratamentos, a efetividade, tolerabilidade ou aderência a estes tratamentos são insuficientes. Sendo assim, muitas das pessoas que sofrem de CS, procuram tratamentos alternativos, abusando de drogas ilícitas (como a Cannabis) na tentativa de alívio da dor. Conteúdo: A busca foi realizada a partir da ferramenta de busca Pubmed dos artigos publicados nos últimos 10 anos, de 2012 até julho de 2022. O levantamento foi realizado utilizando os seguintes unitermos ou descritores: “Cannabis" e "Cluster Headache", "Cannabinoids" e "Cluster Headache", nas línguas: Português e Inglês. Foram encontrados estudos exploratórios transversais, pesquisas comparativas transversais e revisões bibliográficas. A busca resultou em 10 estudos e destes, foram selecionados 4 artigos. O critério de inclusão foi a presença de abuso de cannabis nos pacientes que sofrem de CS. Conclusão: Foi observado a presença do abuso de substâncias lícitas e ilícitas (Cannabis) dentre os pacientes que sofrem de CS devido à dor intensa e predisposição ao vício. Este estudo tenta evidenciar a necessidade da padronização do uso da Cannabis e de estudos de qualidade sobre o tema, na tentativa de ampliar conhecimento e reduzir o consumo irresponsável e ilegal pelas pessoas que sofrem de cefaleia em salvas.
A dor crônica é um problema de saúde pública, pois aproximadamente 30% da população mundial sofre dessa doença. Pacientes com dor crônica usam os serviços de saúde cinco vezes mais do que o restante dos indivíduos. A dor crônica prevalece entre as mulheres com idades entre 45 e 65 anos. Compromete a qualidade de vida dos pacientes, acompanhada de complicações como imobilidade musculares e articulares, distúrbios de sono, diminuição do apetite, depressão do sistema imune e maior susceptibilidade a doenças, dependência de medicação, da família e cuidadores, isolamento da sociedade e da família, ansiedade e medo, frustração, depressão e suicídio. Trata-se de uma revisão integrativa da literatura com objetivo de analisar o que se tem construído em pesquisas anteriores sobre dor crônica e qualidade de vida. Foram analisados 30 artigos após a aplicação dos critérios. A complexidade da dor crônica foi observada em todos os artigos, como as implicações da fibromialgia. A dor crônica é multifatorial, fundamental a realização de mais pesquisas sobre as condições de tratamentos farmacológicos associados as alternativas com novos estudos sobre o tema, e que considerem uma melhor QV para esses pacientes
Introdução: O acidente vascular cerebral (AVC) pode ser definido por uma patologia de início agudo com um déficit neurológico que se mantém por pelo menos 24 horas e é resultado de uma injúria local, no sistema cerebrovascular. Métodos: Foram levantadas as informações de número de autorizações de internação por CID 10, número de autorização de internações por ano, frequência acumulada por mês de 2009-2019 (Sazonalidade), distribuição por idade, número de autorizações de internação por CID 10 por sexo e número de diárias por tipo de leito. Foram calculados também a média anual de casos entre 2009 e 2019, a incidência média por 100.000 habitantes do DF, o aumento percentual relativo por faixa etário (distribuídos por década a fim de manter o padrão da literatura), a distribuição percentual da doença por gênero, os custos totais em procedimentos para pacientes internados com CID principal I64, o padrão de distribuição de atendimentos por hospital no DF. Resultados: Foram registradas 19.000 internações para o CID I64, com uma média anual de 1.727 casos nos últimos 11 anos, nos hospitais públicos da Secretaria de Estado de Saúde do Distrito Federal, no período entre 2009 e 2019. Considerando uma projeção populacional em 2019 de 3.012.718, temos uma incidência de 53,6 novas internações a cada 100 mil habitantes¹³. O número de internações foi mais frequente nos anos de 2010, 2011 e 2012, em ordem decrescente, sendo no ano de 2010 de 2082 pacientes. Através de uma adaptação dos dados de internação por mês, por ano, foi observado uma frequência acumulada maior nos meses de agosto (1.740), assim como menores em dezembro (1.347). Em termos de faixa etária, as maiores frequências estão entre os maiores de 80 anos (3.653). O custo total dos últimos 11 anos foi de R$ 21.069.554,17, totalizando um média anual de R$ 1.915.414,01. O Hospital que mais interna pacientes com este CID é o Hospital de Base do Distrito Federal (4067 pacientes). O tempo médio de permanência no hospital é 11,02 dias no período. Conclusões: Segundo o estudo, podemos traçar, através de dados secundários, um perfil epidemiológico de internação para pacientes internados com a AVC condizente com a literatura consolidada. Palavras-chave: Acidente vascular cerebral, AVC, hospitais públicos
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