Introdução: O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais frequente no mundo e o mais comum entre as mulheres. Atualmente, surgiu diversos estudos que mostram a metformina como uma representante de bons resultados na apoptose de células cancerígenas e na prevenção do tumor. Objetivo: Buscar enumerar os efeitos celulares da metformina e como ela pode auxiliar no tratamento do câncer de mama. Metodologia: Uma revisão sistemática da literatura do período de 01 de janeiro de 2016 até 10 de janeiro de 2018 na base de dados MEDLINE. Os descritores (MeSH) utilizados foram metformin e breastcancer. Foram encontrados 122 artigos dos quais 26 foram inclusos por estarem diretamente relacionado com o tema. Resultados: Umas das primeiras linhas de estudo mostra que a metformina causa a ativação intracelular da AMPK(proteína quinase ativada com monofosfato de adenosina). Esta ativação gera dois efeitos em cascata: a inativação de mTOR (alvo de mamífero da rapamicina) que irá culminar na supressão de RNA mensageiro e a fosforilação da p53 de células mamárias neoplásicas gerando uma apoptose ou autofagia da célula. Outra ação observada da metformina é que ela interfere no ciclo celular por meio da diminuição da ciclina D1, a qual leva a célula da fase G1 para a fase S do ciclo celular. Observou-se também uma inibição da telomerase, impedindo uma reprodução sem controle do tumor. A metformina mostrou-se pró-apoptótica para células tumorais da mama, pois aumenta os níveis celulares de Bax e diminui os níveis de Bcl-2, além de aumentar a concentração intracelular de cálcio em alguns tipos celulares, que irá promover uma turgência da mitocôndria e ativação da apoptose. Outro ponto é que a ação observada no tratamento da diabetes mellitus tipo 2 de reduzir a resistência do organismo à insulina contribui para a prevenção da carcinogênese, dado que ao diminuir a concentração de glicose no sangue, reduz a nutrição das células tumorais. Por fim, estudos clínicos mostraram uma melhora no efeito de quimioterápicos quando associado com metformina, abrindo espaço para sua redução com a preservação dos resultados obtidos. Conclusão: Diversos artigos mostraram os efeitos antineoplásicos da metformina de forma concreta, no entanto ainda faltam estudos clínicos para determinar a real eficácia e a dose necessária para se ter o efeito desejado. Além disso, o sinergismo com alguns quimioterápicos mostra uma boa vertente a ser explorada.Palavras-chave: metformina e câncer de mama.
__________________ ¹ Acadêmico do curso
Over the past few decades, several publications have investigated the role of Epstein-Barr virus (EBV) in head and neck squamous cell carcinomas, and an increasing number of them have shown its presence in laryngeal tumors. The purpose of this meta-analysis was to evaluate the association of EBV with laryngeal carcinoma. The search was carried out in two databases, Scopus and PubMed, using the following terms: “Epstein-Barr virus” and “laryngeal carcinoma”. A total of 187 records were found, of which 31 were selected for meeting the inclusion and exclusion criteria. The meta-analysis yielded an overall pooled prevalence of 43.72% (95% confidence interval (CI): 34.35–53.08). Studies carried out in Europe and Eurasia had slightly higher pooled prevalence than other subgroups, while the prevalence of studies performed in developed countries was higher than in developing countries (46.37% vs. 34.02%). Furthermore, laryngeal carcinoma occurred almost three times as often among EBV-infected individuals compared to those without EBV infection (odds ratio = 2.86 (95% CI: 1.18–6.90); Begg’s test, p = 0.843 and Egger’s test, p = 0.866). Our findings support the idea that EBV is related to laryngeal carcinoma. However, further studies are needed before recognizing a definitive etiological role of EBV in the development and/or progression of laryngeal carcinomas.
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