As comunidades de formigas que vivem em fragmentos de Mata Atlântica rodeados por um ecossistema urbano bem desenvolvido, foram investigadas. Avaliou-se a riqueza, a freqüência de ocorrência das espécies bem como a similaridade entre três áreas da cidade de São Paulo: Parque da Previdência (PP), Reserva Florestal "Armando Salles de Oliveira" (CUASO) e Horto Oswaldo Cruz (HOC). Foram colocadas armadilhas do tipo "pitfall" em locais onde não ocorre visitação pública, durante uma semana, nos meses de março, junho, setembro e dezembro de 2001. Em todos os fragmentos foram coletadas 79 espécies de formigas, pertencentes a nove subfamílias e 32 gêneros. A subfamília Myrmicinae e os gêneros Pheidole e Hypoponera foram os mais ricos. No PP foram registradas 62 espécies, na CUASO 46 e no HOC 43, sendo que PP e CUASO são mais similares entre si. Tal similaridade possivelmente esteja relacionada ao tamanho de ambas as áreas e, também, a uma semelhança nos sítios de nidificação e de alimentação. No geral, a fauna de formigas é generalista, com a presença de alguns gêneros especialistas, como Discothyrea, Acanthognathus, Gnamptogenys, Oxyepoecus e Pyramica; ou de gêneros cujos hábitos alimentares ainda são desconhecidos (Heteroponera e Myrmelachista). A presença de espécies caracteristicamente de áreas domiciliares também foi constatada: Pheidole megacephala Fabricius, 1793, Linepithema humile Mayr, 1868, Wasmannia auropunctata Roger, 1863, Paratrechina fulva Mayr, 1862, P. longicornis Latreille, 1802 e Tapinoma melanocephalum Fabricius, 1793.
Distribuição e abundância de larvas de Simulium spp. em córregos do estado de São Paulo nos diferentes níveis de qualidade da água Distribution and abundance of Simulium spp. in streams of the state of São Paulo (Brazil) with different water quality Resumo O objetivo deste trabalho foi determinar a distribuição e a abundância de espécies do gênero Simulium em 5 córregos do litoral norte paulista, com diferentes níveis de poluição. Larvas de simulídeos e amostras de água de cada córrego foram coletadas quinzenalmente no verão e no inverno de 2001. Para a amostragem das larvas foram colocados substratos artificiais em triplicata. A cada intervalo de 15 dias as larvas foram retiradas com auxílio de pinças entomológicas, acondicionadas em frascos de vidro com álcool 70% e transportadas ao laboratório para triagem, contagem e identificação. Nos locais da coleta foram obtidos valores de temperatura, oxigênio, condutividade, pH da água e vazão do córrego e em laboratório as amostras de água foram analisadas, obtendo-se valores de nitrogênio total e dissolvido, N-amoniacal, N-nitrito, N-nitrato, ortofosfato, fósforo total e dissolvido. Pode-se observar que a qualidade da água foi um fator determinante tanto para a distribuição como para a abundância das espécies. S. pertinax ocorreu em ambientes mais limpos, S. inaequale nos mais poluídos e S. incrustatum nos intermediários. A espécie predominante foi S. pertinax com 57,5% de presença total nos criadouros, S. inaequale com 42,1% e S. incrustatum com pouca representatividade, 0,4% de presença nas amostras. A menor abundância de larvas foi registrada nos ambientes poluídos.
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