ABSTRACT. Zooplankton community responses to the impoundment of Dona Francisca reservoir, Rio Grande do Sul, Brazil. We investigated the changes in species richness, density and composition of the zooplankton community in response to the formation of a reservoir in the area of the Dona Francisca hydroelectric plant. Zooplankton samples were collected quarterly over four years, comprising two years before and two years after the formation of the reservoir. Species richness and density of Cladocera, Copepoda and Rotifera increased after the filling of the reservoir. Further, the zooplankton community showed a clear change in species composition between the periods before and after the formation of the reservoir. The distinct species composition between the two periods was related to changes in limnological characteristics due to the formation of the reservoir.KEYWORDS. Density, richness, transition, river, reservoir.
RESUMO.Nós investigamos as mudanças na riqueza, densidade e composição da comunidade zooplanctônica em resposta à formação de um reservatório na área da usina hidrelétrica Dona Francisca. Amostras de zooplâncton foram coletadas trimestralmente durante quatro anos, compreendendo dois anos antes e dois anos após a formação do reservatório. A riqueza de espécies e a densidade de Cladocera, Copepoda e Rotifera aumentaram após o enchimento do reservatório. Além disso, a comunidade zooplanctônica apresentou uma nítida alteração na composição de espécies entre os períodos antes e após a formação do reservatório. A distinta composição de espécies entre os dois períodos esteve relacionada às alterações nas características limnológicas decorrentes da formação do reservatório.
O conhecimento dos fatores naturais e antrópicos que operam em escala de bacia hidrográfica é crucial para a gestão dos recursos hídricos, tendo em vista que os sistemas fluviais se organizam de forma hierárquica. Nesse sentido, este estudo tem por objetivo descrever as características morfométricas do relevo e da rede de drenagem, assim como, os usos do solo presentes na bacia hidrográfica do Arroio Candiota, RS, Brasil. Para isso, foram selecionadas 26 sub-bacias para análise de 15 variáveis morfométricas e oito classes de usos do solo. As sub-bacias em geral possuem riachos pouco sinuosos e baixa densidade de drenagem. Razão de circularidade, relação de relevo, declive e fator topográfico mostraram-se inversamente correlacionadas com a área das sub-bacias. Logo, as sub-bacias menores tendem a apresentar, no seu rio principal, um maior potencial de erosão e ser mais suscetíveis à inundação, pois é maior a probabilidade da sub-bacia inteira ser atingida simultaneamente pela chuva. A maior parte da bacia hidrográfica do Arroio Candiota (59,31 %), principalmente a sua metade leste, é ocupada por vegetação natural. As atividades de mineração e silvicultura estão mais associadas às regiões próximas às nascentes dos riachos enquanto agricultura e campo degradado se distribuem mais próximas ao curso principal do Arroio Candiota. Este estudo demonstra que as características morfométricas e os usos do solo variam espacialmente na bacia hidrográfica do Arroio Candiota e a distribuição de algumas atividades antrópicas está relacionada a características naturais, como relevo e disponibilidade hídrica.
Small mountainous coastal basins display steeper gradients, suggesting intensified river transport. However, there is little information about downstream trends in rivers with low discharge and material fluxes across coastal plains and its influence on land‐sea material transport. This study examined 2 years of river discharge, suspended sediment and nutrient concentrations, fluxes and yields from upstream to the upper estuary of a typical South‐east Atlantic Basin. This study provides data about the material retention capacity of the coastal plain. The results indicated that the coastal plain did not affect nutrient concentrations, but reduced turbidity, inducing chlorophyll a and consequently primary productivity in the lower river basin and upper estuary. The coastal plain attenuated the increasing downstream material fluxes, but also curbed suspended sediment and TN fluxes, across the lower river/upper estuary. In contrast, TP and PO43− fluxes increased sharply across the coastal plain. This was influenced by natural and anthropogenic P inputs from soils and run‐off to the river channel. These exceeded the retention capacity of the coastal plain and result in a high export efficiency of this nutrient to the sea.
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