Para enfrentar a globalização e sua competitividade, as organizações têm nas pessoas o seu maior diferencial. A partir desta ideia, a qualidade de vida no trabalho tem por finalidade fazer com que os funcionários de uma organização se sintam bem em seu ambiente laboral, tornando este um lugar agradável e produtivo. Nesse contexto, investigou-se a existência de relação entre a percepção de QVT e os afastamentos ocasionados por doenças ocupacionais dos docentes da Universidade Federal de Goiás. Para tanto, realizou-se pesquisa de natureza quantitativa, tendo como base o modelo de QVT proposto por Richard Walton (1973). Os resultados indicam as categorias conceituais que influenciaram significativamente a percepção de QVT para os grupos de docentes afastados e não afastados do trabalho por doenças ocupacionais e detectaram que 23,6% dos afastamentos ocasionados por essas doenças são relacionados com a percepção da QVT.