O Batólito Catolé do Rocha, situado no Domínio Rio Piranhas-Seridó da Província de Borborema (Nordeste (NE) do Brasil), é um importante representante do magmatismo ediacarano pós-colisional que acometeu essa região. Ele inclui sienogranitos e quartzo sienitos metaluminosos a ligeiramente peraluminosos, rochas básico-intermediárias e, subordinadamente, diques e/ou bolsões de microgranitos menores. Esse batólito é tido como representante da suíte cálcio-alcalina de alto K, que inclui principalmente granitos de afinidade química próxima aos de tipo-I caledonianos. Contudo, são diversas as evidências litoquímicas que aproximam o batólito aos magmas de tipo-A. As rochas graníticas são álcali-cálcicas a alcalinas, possuem caráter ferroano, concentrações significativas de elementos litófilos de raio grande (LILE) e de alto potencial iônico (HFSE) e enriquecimento de terras-raras leves (LREE) sobre pesados (HREE). Suas assinaturas químicas permitem classificá-los como granitos de tipo‑A2 pós-colisionais. Estimativas geotermobarométricas apontam cristalização sob pressões de 4,6 – 6,3 kbar (~16 – 24 km de profundidade) e temperaturas entre 950 – 750°C, em condições de baixa fugacidade de oxigênio (-4 < ΔQFM < -1). Evidências químicase distintas condições redox estimadas para os granitos e rochas básico-intermediárias do batólito sugerem que se trata de magmas distintos, com misturas do tipo mixing e mingling locais. A origem do batólito parece estar relacionada a fontes enriquecidas (metassomatizadas), com diferenciação controlada principalmente por processos de cristalização fracionada.
Este artigo objetiva tornar acessível a linguagem geológica utilizada em mapas técnicos e representar cartograficamente, de forma simplificada e representativa, a geologia do Estado do Rio Grande do Norte. Isto foi obtido por meio da manipulação e generalização dos dados contidos no Mapa Geológico potiguar, escala 1:500.000, produzido pelo Serviço Geológico do Brasil, em 2006. Para a confecção do material cartográfico simplificado, destaca-se o emprego de SIG como instrumento de integração e análise dos conhecimentos geológico e cartográfico. Houve ainda a aplicação dos conceitos da cartografia temática, visando aplicar a melhor representação dos dados. Como produtos tem-se o Mapa Geológico Simplificado do Estado do Rio Grande do Norte, escala 1:500.000 e diferentes encartes em escala 1:2.500.000. Estes se encontram impressos e em formato digital no contexto de um SIG. Os mapas produzidos poderão ser úteis para estudantes, pesquisadores, gestores e tomadores de decisões para compreender o meio físico.
Em áreas geologicamente favoráveis, a mineração é uma ocupação alternativa para os agricultores. Dessa forma, buscou-se nesse trabalho analisar a relação existente entre a mineração e a agricultura familiar no Rio Grande do Norte e em sua microrregião do Seridó Oriental, através dos dados geológicos e do Censo Agropecuário 2006. Como procedimentos metodológicos foram utilizados a pesquisa bibliográfica, documental e a produção de mapas a partir do banco de dados do IBGE (receitas provenientes da exploração mineral – Censo Agropecuário 2006) e da CPRM (recursos minerais do Rio Grande do Norte) para assim ser possível estabelecer uma relação entre as duas atividades. Concluiu-se que existe uma relação intrínseca entre a mineração e a agricultura familiar no Rio Grande do Norte e, principalmente no Seridó Oriental, onde a quantidade de lavra, principalmente garimpeira, é muito grande, revelando a necessidade de investigação dos indivíduos que exercem essas duas atividades não só no Seridó Oriental, mas também em outras regiões em que se concentram recursos minerais e receitas advindas de exploração mineral.
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