Estudos têm demonstrado que indivíduos que apresentam dor lombar na infância e adolescência são acometidos também na vida adulta, reforçando a importância de que as causas sejam investigadas desde a idade escolar. Avaliou-se a ocorrência de dor lombar e fatores associados em 770 escolares de 7 a 17 anos de idade de uma escola privada de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. A dor lombar foi definida como dor ou desconforto na região lombar no último mês e avaliada por meio de questionário. A ocorrência de dor lombar foi de 31,6%, sendo mais prevalente no sexo feminino (41,9%) do que no masculino (21,4%). Os fatores associados à dor lombar foram sexo feminino, idade de 9 a 17 anos e os aspectos psicossociais hiperatividade (categorias limítrofe e anormal) e sintomas emocionais (categoria anormal). O mapeamento da ocorrência de dor lombar, bem como a investigação de seus fatores associados é de fundamental importância para a identificação de crianças e adolescentes em risco e para o desenvolvimento de programas eficazes de prevenção primária.
Use of the 6-minute walk/run test to predict peak oxygen uptake in adolescents Teste de corrida/caminhada de 6 minutos para a predição do consumo de oxigênio de pico em adolescentes
O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito das aulas de educação física escolar (EFI) nos níveis de aptidão cardiorrespiratória e no índice de massa corporal (IMC) em estudantes na Educação de Jovens e Adultos (EJA). Trata-se de um estudo de caso, avaliativo somativo realizado em uma escola do RS, elaborado com 8 sujeitos dos 16 aos 52 anos de ambos os sexos, de uma população total de 74, os quais cumpriram 75% de frequência nas aulas de EFI na EJA. A aptidão cardiorrespiratória (APCR) e o índice de massa corporal (IMC), foram avaliados através da bateria de testes PROESP-Br no início do primeiro semestre do ano de 2015 e ao final desse período. Os efeitos da EFI no grupo foram mensurados a partirdo modelo estatístico de equações generalizadas (GEE) em intervalos de confiança de 95% (IC95%) e delta médio percentual. Também foram descritos os percentuais de variação da APCR e do IMC para cada sujeito. Desse modo, verificou-se que a APCR aumentou significativamente do pré-teste (675,25 metros) para o pós-teste (735,13 metros), (IC95% =+17,2 a +102,55) o que corresponde a um efeito médio de 8,8% (p=0,006). Todos os sujeitos aumentaram a APCR na avaliação individual, tais resultados não foram observados no IMC. Concluímos que programa de educação física escolar contribuiu para a melhora dos níveis de aptidão cardiorrespiratória de estudantes da EJA. Essa proposta pode servir comobase para que professores tenham meios para desenvolver e avaliar intervenções relacionadas com aptidão física e saúde na EJA.
O acompanhamento do crescimento corporal durante a adolescência é um importante indicador de saúde, além de possibilitar a identifi cação do estado maturacional dos indivíduos. Frente a isso, os objetivos do estudo foram: a) descrever o desenvolvimento da estatura e de massa corporal de meninas e meninos dos 10 aos 14 anos de idade e suas diferenças nesse processo, e; b) identifi car o momento e a magnitude do pico de velocidade em altura (PVA) e do pico de velocidade em massa corporal (PVP) de meninos e meninas. Para tanto, foram acompanhados dos 10 aos 14 anos de idade, 70 escolares dos dois sexos. Foram medidas a estatura (cm) e a massa corporal (kg) dos mesmos indivíduos, anualmente, de 2001 a 2005. Os resultados demonstram que até os 12 anos não existem diferenças consistentes entre os sexos, e que aos 13 e 14 anos, os meninos são maiores e mais pesados que as meninas. O PVA e PVP ocorreram no mesmo período, sendo nos meninos dos 12 para os 13 anos, e nas meninas dos 10 para os 11 anos. Frente aos resultados, concluímos que, até o PVA dos meninos, não existem diferenças expressivas no crescimento corporal entre os sexos e que, a partir desse evento, os meninos fi cam maiores e mais pesados que as meninas. Além disso, concluímos que o PVA e o PVP ocorrem cerca de dois anos antes nas meninas. palavras-chave: Dimorfi smo sexual; Crescimento físico; Pico de velocidade. aBstraCtMonitoring physical growth during adolescence provides an important indicator of health status and also makes it possible to identify individuals' maturity stages. The objectives of this study were to: a) describe the progression of the heights and the body mass of girls and boys from 10 to 14 years of age and the differences between the sexes, and; b) to identify the point and magnitude of peak height growth velocity (PHV) and peak body mass velocity (PMV) for boys and girls. In order to achieve these objectives 70 schoolchildren of both sexes were followed from 10 to 14 years of age. Their height (cm) and body mass (kg) were measured annually from 2001 to 2005. The results demonstrate that up until 12 years of age there are no consistent differences between the sexes, but that at 13 and 14 years of age the boys are taller and heavier than the girls. The PHV and PMV both occurred during the same periods, being from 12 to 13 for boys and from 10 to 11 for the girls. Based on these results we concluded that until the boys reach their PHV, there is no signifi cant difference in physical growth between the sexes and that after this point the boys become taller and heavier than the girls. Furthermore, we concluded that girls reach PHV and PMV around 2 years before the boys. key words: Sexual dimorphism; Physical growth; Peak of velocity.
To verify the multiple relations of physical education participation, school grade, age, and sex with longitudinal cardiorespiratory fitness changes in children and to identify if there is a mediator role of longitudinal body composition changes in these relations. Methodology: This is a longitudinal study, carried out from March to November of 2019, with children from 6 to 12 years old, 150 boys and 80 girls. Children were classified according to a cut point of 70% of participation in physical education classes (>70%= High PE x <70%=Low PE). Outcomes were Body Composition (BC): body mass index, skinfolds, waist to height ratio, and Cardiorespiratory fitness (CRF). Individual delta variation (D%), Cohens D, Bonferroni test, generalized estimative equations (GEE), and structural equations model (SEM) were estimated. Results: The results show a general boy’s and girl’s increasing in BC variables and a decrease in CRF at follow-up which more strength in the Low PE group compared to the High PE group. The SEM model showed that Children in the High PE group have the most decrease in BC variables and it is a role to relations between the High PE group with increasing in CRF. Conclusions: High PE group was associated with a D%CRF increase, it is an indirect association mediated by D% BC reduction. The SEM presents children that reduce BC also increasing CRF and vice-versa. The present study appoints that High PE participation is important to minimize the negative longitudinal effects of fatness on CRF.
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